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Marechal Deodoro
28/03/2014 09:48:23

Mais um suspeito de atirar contra advogado no Francês se entrega

Mais um suspeito de atirar contra advogado no Francês se entrega
Marcos André de Deus faleceu ontem no HU

g1-al //

 

Mais um suspeito de atirar no advogado Marcos André Deus de Félix, 44, baleado no último dia 14, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro, se apresentou à polícia na manhã desta sexta-feira (28). Elivado Francisco da Silva, conhecido como “Vado”, prestou depoimento ao delegado Jobson Cabral e foi detido na carceragem.

 

O advogado, que faleceu na quinta-feira (27), foi baleado com três tiros. Um deles foi na rua e outros dois dentro da pousada Ecos do Mar, no Francês. Testemunhas contaram que Félix saía da praia quando foi perseguido por dois homens que estavam a pé. Ele foi atingido no braço e de raspão no rosto e tórax. Félix morreu na manhã desta quinta, no Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA).

 

Silva se apresentou nesta manhã. A informação foi confirmada por agentes que estão de plantão na delegacia. Segundo as investigações, ele e Álvaro Douglas dos Santos, conhecido como “Alvinho”, receberam um quantia em dinheiro da empresária e dona da pousada, Janadares Sfredo, e o marido dela, Sérgio Sfredo, para matar o advogado.

 

O outro suspeito de atirar contra a vítima, Alvinho, se entregou à polícia na manhã de quinta-feira (27) e, segundo o delegado, confessou que atirou em Felix a mando de Janadaris. Também são suspeitos no crime a camareira da pousada Maria Flávia dos Santos e o namorado dela, Juarez Tenório da Silva, o “Júnior”, e Valderi Santos.

 

Cabral informou que, pelos depoimentos das testemunhas, a participação da camareira seria em fazer contato com os atiradores, através de seu namorado. “A família da Flávia veio prestar queixa de um possível sequestro, mas depois descobrimos que ela havia fugido com o namorado e os dois atiradores”, disse.

 

O delegado informou que a motivação do crime vem de uma inimizade entre Janadares e o advogado, iniciada em 2010. À época, a agente penitenciária e advogada administrava uma pousada com nome de Lua Cheia, pertencente a um italiano, identificado apenas como Pietro. Mas o proprietário não teria recebido os aluguéis e contratou os serviços de Marcos André Deus de Félix, que entrou com uma ordem de despejo.