Agência da Caixa Econômica e Secretaria viram acampamento de trabalhadores

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Integrantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) continuam a ocupar a agência da Caixa Econômica Federal, na Avenida Fernandes Lima, no Farol, e a Secretaria de Estado da Educação, no Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa), na manhã desta sexta-feira (28). Devido à ocupação, o atendimento aos clientes da agência bancária foi suspenso. Apenas funcionários têm acesso ao local.

Os camponeses, que iniciaram a ocupação na tarde de ontem, reivindicam a execução de um convênio de uma escola itinerante e o impasse entre a Caixa e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) sobre a posse do terreno situado na Fazenda Mumbuca, em Murici.

De acordo com o camponês Jailson Tenório, o convênio da escola está parado há meses. “O convênio que regularizaria a permanência de escolas nos assentamento, infelizmente, está parado desde o final do mês de janeiro”, explicou.

Tenório acrescentou ainda que alguns professores passaram todo o ano de 2012 sem receber salários. E que, diante do impasse, o governo propôs indenizar os trabalhadores, mas até agora nada foi pago, segundo informou ao CadaMinuto.

Na agência da Caixa Econômica, os camponeses exigem a realização de um acordo entre a Caixa e o Incra para que seja realizado um acordo referente ao terreno na Fazenda Mumbuca, em Murici.

Tenório explicou que, aproximadamente, 40 famílias estão alojadas na Fazenda há 15 anos, mas que há seis anos, a fazenda foi penhorada pela Caixa devido às dívidas da Usina, que impediu a continuidade do processo de compra das terras pelo Incra em benefício dos camponeses.

Segundo Tenório, ontem (28), integrantes da Pastoral da Terra se reuniram com funcionários da Caixa, mas nenhum acordo foi firmado, motivo que resultou na continuidade da ocupação.