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Os Irmãos da gestante falecida no último domingo (23), em Coruripe, vieram a público comentar o caso e responsabilizam o hospital pela morte de Claudjane de Souza e do seu bebê.
Valmir de Souza Santos e Micheline Rossi Souza Santos afirmaram que no hospital não havia anestesia para realização do parto através de cirurgia e, por esse motivo, consideram que o que aconteceu com a jovem foi um crime e não uma tragédia. “Minha irmã chegou ao hospital sorrindo, feliz, por dar à luz. Entrou caminhando normalmente e sozinha. Quando chegamos foi dito que não era permitido o acesso ao hospital com celular,
nem podia ficar ligando para saber como ela estava. Achei estranho.
Perguntaram pelos exames, como ela estava. Em seguida, assinou e entrou para o quarto. Ficamos esperando e sempre alguém da família procurava saber se o bebê já tinha nascido. Diziam que ainda não. Meu cunhado foi para casa e por volta das 03hrs, ligaram comunicando que ela teve complicações no parto”, declarou a irmã.
Ainda de acordo com Michelline, familiares solicitaram a transferência de Claudjane, mas o o hospital alegou que não seria possível. “Quando disseram que ele estava mal, sugerimos a sua transferência para Maceió com o apoio do helicóptero do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Mas, segundo o hospital, o serviço não funcionava de noite. Então, ela acabou falecendo na Casa de Saúde e Maternidade de Coruripe, pertencente ao Hospital Carvalho Beltrão. A única coisa que nos falaram até hoje, foi que minha irmã teve duas paradas cardíacas, e eles não puderam fazer nada” finalizou.
O Caso
Claudjane de Souza Santos, de 33 anos, mais conhecida como “irmã netinha”, deu entrada na Casa de Saúde e Maternidade de Coruripe, no último sábado (22), às 17 horas e, faleceu às 4h do domingo (23). Seu bebê também entrou em óbito no mesmo dia.