Duas meninas são vítimas de abuso sexual no bairro de Chã da Jaqueira

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dayane laet

Duas meninas, de 10 e 16 anos de idade, sofreram abuso sexual na noite deste domingo (17), em diferentes localidades do bairro da Chã da Jaqueira, parte alta de Maceió.  .

O primeiro caso relatado pelo conselheiro tutelar da região foi o da adolescente L. S. A. , de 16 anos, que voltava da casa da mãe de seu companheiro, quando foi abordada por um desconhecido e colocada a força em um carro, identificado pela vítima apenas como sendo de cor prata.

Segundo o conselheiro tutelar da região, Antonio Vieira, a garota foi espancada e teve suas roupas rasgadas ao ser arrastada para dentro do veículo e depois levada para uma estrada deserta, próximo ao Cemitério Parque das Flores. Lá o agressor cometeu a violência e ameaçou a jovem, dizendo que caso ela procurasse a polícia, ele voltaria para matá-la.

Após cometer o crime, o autor deixou a vítima no local que logo entrou em contato e foi socorrida por familiares. Após prestar queixa na Central de Flagrantes, a garota foi acompanhada pelo conselheiro até à maternidade Santa Mônica e, logo em seguida, ao Hospital Hélvio Alto, para receber a medicação necessária para estes casos.

Dificuldades no IML

Antonio Vieira relatou que o exame de corpo e delito não pôde ser feito no IML, pois não tinham funcionários no local para atendimento, por volta das 23 horas. "Em casos como este, o exame é essencial para comprovar o crime", protestou.

Outra ocorrência foi registrada quase no mesmo horário, no Conjunto Luiz Pedro V, quando uma menina de 10 anos foi arrancada da porta de sua tia por um vizinho que tentou puxá-la para dentro de sua residência, onde consumaria o ato. Ao perceber a alteração de seu vizinho, a tia da menina entrou em luta corporal com ele, que conseguiu se livrar e trancar-se em casa.

Ao acionar os policiais até o local, o acusado foi encontrado ainda com seu short nos joelhos, embaixo da cama. Ele foi detido e levado até a Central de Flagrantes, onde foi autuado por tentativa de estupro. M. C. P, de 41 anos, é casado e pai de duas meninas.