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O preço de alguns medicamentos pode subir até 6,31% a partir de 30 de março, segundo estimativa da indústria farmacêutica. Na média, o reajuste deve ficar em 4,59%. A CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) publicou no Diário Oficial de ontem a fórmula que será usada para definir os percentuais-limite de reajuste das categorias de medicamentos – são três, que variam de um cenário de maior competição (onde há mais genéricos) para um de pouca competição.
A expectativa agora é que, até dia 30, a CMED oficialize os percentuais de reajuste – aumento que pode demorar até três meses para ser percebido nas farmácias pelo consumidor. Com base na fórmula apresentada ontem e com o recente resultado do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a indústria estimou os aumentos que serão autorizados: 6,31% para a categoria com maior concorrência, 4,51% para a intermediária e 2,70 para a com quase nenhuma concorrência.
Se todos os produtos forem reajustados segundo o teto permitido, o reajuste médio seria de 4,59%, calcula o setor. Representantes de indústria dizem, no entanto, que o reajuste máximo não vem sendo praticado por conta do alto grau de concorrência. Assim, o reajuste pode até ser incorporado ao preço, mas há descontos e o preço final acaba sendo mais baixo.