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foto tv-gazeta - reprodução
Mesmo com toda a folia, o Bloco Tudo Azul foi marcado por brigas e confusões na
tarde desta terça-feira (12), nas ruas de Murici. A segurança contou com
reforços para controlar cerca de 50 mil pessoas vestidas e pintadas de
azul.
De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a prefeitura
contratou 150 seguranças particulares, além de um helicóptero. Inúmeros foliões
foram detidos durante a passagem do bloco.
Tragédia
No
carnaval do ano passado, um jovem morreu e outros dois ficaram feridos no Bloco
Tudo Azul. Segundo informações da Polícia Militar (PM), um cabo PM teria
efetuado disparos em direção a um major no meio da folia e, logo em seguida,
atirado no filho de outro militar. Uma pessoa que curtia a festa carnavalesca
também foi baleada.
Por telefone, agentes da Delegacia Regional de União
dos Palmares explicaram que uma discussão envolvendo militares ocasionara os
crimes, provocando a revolta do cabo Samuel Souza, o qual estaria embriagado e
teria sacado um arma, deflagrando os disparos e vindo a atingir o major PM
Marcelo Araújo Souza, Bruno Macena, filho do sargento Macena, lotado no Batalhão
de Polícia Rodoviário (BPRv), que não resistiu e morreu, e outro folião.
À época, o secretário de Defesa Social, coronel Dário César, confirmou,
em seu twitter, que o cabo fora contratado para fazer “bico” como segurança no
bloco carnavalesco. Samuel chegou a ser expulso administrativamente, mas foi
reintegrado judicialmente.