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O vice-governador José Thomaz Nonô (DEM) declarou, em entrevista ao radialista França Moura, ontem, que não existe confronto no Governo do Estado sobre a situação do Programa Brasil Mais Seguro, implantado em junho do ano passado em Alagoas. Segundo ele, os registros oficiais sobre a violência no Estado realmente apontaram aumento em relação a igual período do ano anterior, mas o governo já está trabalhando para fazer os ajustes necessários.
Nonô ressaltou que os índices de violência ainda são preocupantes e, por esta razão, o programa será aperfeiçoado. O objetivo é impedir o aumento nos números da violência e traçar novas estratégias para o programa Brasil Mais Seguro.
Para o vice-governador, é natural identificar a necessidade de ajustes no programa de combate à violência em Alagoas, que é pioneiro no Brasil. Nonô destacou o trabalho da Secretaria da Defesa Social junto ao Ministério da Justiça, que reforçou o trabalho desenvolvido pela polícia alagoana no combate aos crimes e às drogas.
O vice-governador reforçou que, por meio do programa e do apoio do governo federal, Alagoas conseguiu barrar o crescimento da criminalidade, que caiu nos seis primeiros meses após a implantação do Brasil Mais Seguro. O Governo do Estado vem investindo no aparelhamento das polícias e no aumento do efetivo, com a realização de concursos públicos para as polícias Militar e Civil.
“A área da segurança é uma área delicada, mas muito bem cuidada pelo governo Teotonio Vilela, junto com o secretário Dário e o Ministério. O plano tem dado resultados positivos, que foram apresentados e avalizados pela presidente Dilma. Trata-se de um projeto piloto, em parceria com o Governo do Estado, que está sendo aplicado há seis meses”, acrescentou Thomaz Nonô.
De acordo com ele, todo plano pode ser melhorado com o tempo. “Este é um momento de analisar, fazer um balanço total e verificar se há equívocos e, se houver erros, serão corrigidos. Sou entusiasta e parceiro deste projeto. Também temos que focar na questão do crack, pois os crimes dolosos estão direta ou indiretamente ligados às drogas”, declarou Nonô.