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A resposta veio mais rápida do que se imaginava. Ainda na noite de quarta-feira, 31, o prefeito de Satuba, Paulo Acioly (PSD), confirmou que a exoneração da secretária de Finanças, Girleuza Barros, sairia até ontem e assim o fez.
A secretária foi ajuizada em duas ações – uma penal, outra criminal – pelo Ministério Público Federal (MPF), em Alagoas, por uso indevido de verbas federais da Educação, no ano de 2008, quando ocupou a pasta da Educação, na gestão da então prefeita Cícera Pereira.
Logo após tomar conhecimento da informação, amplamente divulgada pela mídia, o atual prefeito convocou a secretária para uma reunião na sede da prefeitura e então comunicar sua saída da equipe. Informações indicam que Girleuza Barros não saiu satisfeita do encontro. Nossa reportagem tentou contato com ela, mas sem êxito.
Segundo o procurador da República, José Godoy Bezerra de Souza, em 2008, Cícera e Girleuza, em 2008, firmaram contratos para aquisição de combustível e também de material de construção e serviços em imóveis, com dispensa irregular de licitação. Não há sequer registros que indiquem em quais escolas as obras foram realizadas. As irregularidades foram constatadas pela Controladoria Geral da União (CGU).
As compras de combustível e material de construção, por exemplo, eram realizadas sem licitação ou qualquer pesquisa de preço. Foram feitas nove aquisições diretas, num intervalo de sete meses. Cícera Pereira e Girleuza Barros podem pegar até 25 anos de prisão, caso as denúncias do MPF se comprovem.