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davi salsa
Um documento assinado pelos vereadores que fazem parte da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Campo Grande, a 150 km de Maceió, pede uma investigação do Ministério Público Estadual (MP) acerca de um provável ato de improbidade administrativa praticado pelo prefeito Miguel Higino (PP).
De acordo com o ofício número 003/2013, o presidente da Câmara, Saulo Moura (PT), e os vereadores José Rogério dos Santos (vice-presidente), José Aldo e José Feliciano acusam o prefeito de ato de improbidade administrativa, por não ter repassado, até o último dia 20 deste mês, o duodécimo para o Poder Legislativo, conforme determina a Constituição Federal.
“Nós já havíamos encaminhado outro documento ao prefeito, no último dia 17, alertando que o repasse deveria ter sido efetuado até o dia 20 de cada mês”, explicou Saulo Moura.
Ainda de acordo com o vereador, o prefeito está desrespeitando as leis, as instituições e os representantes do povo. “É notório o descaso do grupo que comanda o município há mais de oito anos, e trata com desdém as instituições e, principalmente, a Justiça em nosso município e estado”, desabafou o presidente.
Moura adiantou que o primeiro documento foi entregue ao secretário de Administração, José Wilton Santos, no último dia 17 de janeiro, mas até o momento não houve qualquer pronunciamento por parte do prefeito, que é sobrinho do ex-prefeito Arnaldo Higino Lessa.
A reportagem tentou contato com o prefeito Miguel Higino, mas não tivemos sucesso.