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O reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Jairo Campos, protocolou ontem ofícios no Palácio dos Palmares com propostas para o governo implantar a fim de colocar fim à greve da instituição, que se arrasta desde setembro do ano passado e já deve comprometer o ano letivo de 2013.
A proposta é de, nos dois primeiros trimestres deste ano, o governo conceder aumento salarial para os técnicos e Diretoria de Educação e/ou progressão por tempo de serviço para os professores, seguindo projeção feita pela Secretaria de Gestão Pública (Segesp).
“De acordo com a proposta, isso se realizaria entre os meses de julho a setembro. Ainda na provocação, atentei para o concurso público de professor efetivo. A sugestão seria soltar o edital e realizarmos todo o processo entre julho e dezembro e a assunção do pessoal se daria em 2014”, explica o reitor nas redes sociais.
Ele lembra que não quer desqualificar o movimento de greve e que a proposta deveria ser encaminhada aos sindicatos para discussão e análise e posterior retorno das atividades, no caso da concordância.
“Nessa direção, resolveríamos três grandes problemas históricos da Uneal e governo Téo teria, de fato, marcado a sua gestão com resolução de impasses que há tempo atormenta nossa Instituição. A relação que temos construído com a Fapeal tende a aumentar número de bolsas o que ampliaria a política de auxilio ao estudante, o resto de nossos problemas iríamos, em funcionamento, discutindo e buscando saídas com governo”, analisa.
Campos acredita que o momento é de tranquilidade e maturidade na busca de soluções para esse impasse. Ele frisa que os secretários de Articulação Política, Rogério Teófilo e da Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas, Eduardo Setton, têm se preocupado com a situação da Uneal e mantido uma interlocucão diária. “Acho que poderemos avançar. A proposta dá uma margem de tempo para o Governo se organizar e efetivar posteriormente. Só lembrando que em termos de impacto, hoje a Uneal possui apenas 140 servidores e 198 professores efetivos. Tais saídas não colocarão o Estado em saia justa, porque o número de pessoas é muito pequeno levando em conta o Estado de Alagoas como o todo”, defende.
Já acerca do concurso público, Campos destaca que, o impacto na admissão deste pessoal será mínimo pois os 100 substitutos seriam substituídos por 100 efetivos.
Os ofícios foram endereçados ao governador Teotonio Vilela Filho, aos secretários Álvaro Machado (do Gabinete Civil), Rogério Teófilo (Articulação Política), Eduardo Setton (Ciência, Tecnologia e Inovação de Alagoas), Adriano Soares (Educação) e Alexandre Lages (Gestão Pública).