Prefeitura de União começou a pagar hoje salário atrasado do funcionalismo referente ao mês de dezembro

O Prefeito de União dos Palmares Dr. Beto Baia (PSD) confirmou o calendário do pagamento atrasado dos funcionários efetivos da municipalidade referente ao mês de dezembro de 2012 que havia ocasionado protestos e paralisações somente encerrados através do pagamento aos funcionários da SEINFRA (Secretaria de Infra-Estrutura) no dia 18 e de um Termo de Compromisso assinado entre o novo gestor palmarino e o Ministério Público Estadual ocorrido na ultima sexta feira 18 em Maceió.

O calendário ficou assim estabelecido: dia 23 (hoje) receberam os efetivos que ganham até R$ 1.000,00; no próximo dia 20 de Fevereiro, será e vez dos que têm salários até R$ 1.500,00: em 20 de março a faixa salarial de até R$ 2.000,00 receberá e finalmente a minoria dos barnabés terá acesso aos seus vencimentos em atraso no dia 20 de abril. Não haverá parcelas intermediárias. O pagamento em questão diz respeito as Secretarias de Saúde e de Educação.

Uma fonte ligada ao prefeito disse a TRIBUNA UNIÃO que ‘diferentemente dos outros municípios onde a euforia toma conta dos prefeitos no inicio dos mandatos com uma avalanche de obras – que em geral nunca são complementadas, Dr. Beto Baia optou pela serenidade e trouxe para si a responsabilidade de priorizar o pagamento do funcionalismo incluindo o mês trabalhado (janeiro) que deverá ser pago no próximo dia 28’.

‘Mesmo diante destas dificuldades, o estreante mandatário palmarino vem demonstrando habilidade em superar as dificuldades surgidas que até parecem ter sido planejadas para obstruir a governabilidade do atual governo no inicio’ disse um funcionário do primeiro escalão municipal, que arrematou: ‘cumpriremos todas as nossas obrigações com discernimento e tranqüilidade, e para isso contamos com o apoio da comunidade e dos funcionários que começam a depositar confiança na atual administração’ sentenciou o informante.

Após 22 dias de governo, o município começa a retomar seu ritmo normal de atividades, mesmo com baixa considerável na participação dos impostos recolhidos mensalmente, tomando-se como exemplo a Usina Lajinha localizada no município e maior empregador da região que este ano não entrou em atividades fabricando álcool, cujos 6.000 empregos gerava a sustentação econômica para o município no mínimo durante seis meses em cada ano cuja paralisação gerou perdas consideráveis para o comércio local e obrigou a população flutuante ou seja, os agricultores que na época da entressafra se deslocavam para outros estados viajar mais cedo.

Outro fator que vai influenciar na economia do município é a dispensa dos funcionários das empreiteiras encarregadas de construir as casas populares e que estão encerrando as atividades, cujas obras abrigavam mais de 1.000 trabalhadores da construção civil mesmo alguns deles oriundos de outros municípios e até de outros estados.

Finalmente, a seca tem contribuído decisivamente para a importação de produtos hortifrutigranjeiros o que já acontece normalmente, de uma feita que o município se tornou um pólo produtor de cana de açúcar e os pequenos produtores de verduras e cereais literalmente desapareceram. A importação desses produtos contribui para inflacionar o custo de vida local, já que os produtos vêm do sertão de Pernambuco.

Apesar do parcelamento dos salários ser uma medida pouco aceitável, os funcionários não esboçaram maiores reações pela convicção de que mesmo com atraso receberão seus salários de dezembro que a gestão anterior não pagou. Outra novidade e que parece ser do agrado de todos, é que a partir de janeiro os salários serão pagos religiosamente dentro do mês trabalhado.

antonioaragão //

Foto olivia de cássia