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Peças de filé, rendas, bonecas de pano e bordados de todos os gostos e bolsos. Para amantes de artes, podem ser encontradas obras de tamanhos, formas e cores variadas, até mesmo esculturas em ferro ou madeira. Sem falar na comida, doces, compotas e salgados de todos os cantos do estado, esse é o cenário que encontrará aquele que visitar a 7ª Feira de Negócios dos Municípios Alagoanos, aberta na tarde desta quinta-feira (17), no Centro de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.
Organizada pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e o Instituto Brasileiro de Consultoria a Municípios (IBCOM), o evento tem como tema “Vida e arte”. Sobre o evento o presidente a AMA, Palmery Neto, ressaltou a importância da união dos municípios em momento de crise, e a competência dos comerciantes e artesãos em manter seus trabalhos, mesmo passando por problemas econômicos. “A realização da feira este ano é uma vitória porque 2012 foi muito difícil para todos os produtores do estado, pois o Governo Federal reduziu o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) gerando dificuldades administrativas”, disse Palmery.
O presidente ressaltou ainda a importância da vinda dos municípios à feira afirmando que é ela é uma oportunidade dos turistas conhecerem o que Alagoas tem a oferecer, “esse é o objetivo do evento, enaltecer os municípios, enaltecer os artesãos alagoanos, pois eles são guerreiros e merecem vender muito e serem admirados por todos”, completou o presidente.
Espalhados em estandes pelo Centro de Convenções pode-se encontrar uma diversidade de produtos. Da cidade de São José da Laje, encontramos uma produtora de alta costura, Quitéria de Lima, costureira de vestidos de noiva, ao seu lado outros quinze artesãos expondo roupas, moda praia, bonecas de pano, etc. “Queremos mostrar que a nossa cidade é multicultural, temos peças dos mais variados estilos, é uma cidade que vale apena conhecer”, disse a costureira.
No estande de Tanque d’ Arca destacam-se as peças de madeira. No local, José Edilson santos, produz na hora colheres de madeira que variam entres R$ 1,50 e R$ 7,00. Caminhando um pouco mais podemos ver o Estande de São José da Tapera, onde Maria Alves, presidente de uma cooperativa que produz doces e mel, afirmou que confia que a feira será um sucesso e todo os 300 frascos de doces trazidos será vendido.
O local reservado a cidade de Porto Real do Colégio foi ocupado por membros da Tribo Cariri Xocó que trouxe para exposição produtos de fabricação indígena, com artigos que variam de três a cem reais. Queremos mostrar que nossa cidade tem uma aldeia, nós nos orgulhamos dela e de sua arte, porque lá tem cultura e as pessoas de fora podem e devem se aproximar para conhecê-la, diz José Carlos Dias, secretário de cultura do município.
O evento que ocorre entre os dias 17 e 20 deste mês é uma mostra de tudo aquilo que os municípios alagoanos podem oferecer de melhor em cultura, culinária e artesanato. A entrada é franca