Primeiro Problema para o novo Governo Municipal: Câmara não vota LOA e assunto não tem prazo para ser resolvido

A sessão semanal da Câmara de Vereadores de União dos Palmares que devia ter ocorrido nesta terça feira (25) que seria sucedida por uma extraordinária, nesta quarta-feira (26) para aprovar a LOA (Lei Orçamentária Anual), ou seja, o orçamento para 2013 terminou por não acontecer mesmo com a presença anotada pela imprensa de quatro dos dez vereadores da atual legislatura, que após um breve diálogo deixaram as dependências do Legislativo Municipal sem falar com os jornalistas.

Porém, um dos Vereadores que não logrou a reeleição disse informalmente a um amigo que ‘enquanto o Município não repassar o restante dos subsídios dos Vereadores, na haverá sessão, pelo menos na atual legislatura.

A colocação do edil em off deixou especulações para rumores. O primeiro, de que há débitos pelos menos parciais da fazenda municipal com o Poder Legislativo e outra – esta considerada a mais seria por observadores – que os atuais vereadores estariam dispostos a realizar uma sessão extraordinária onde seria pedida a interferência da Justiça para afastar o atual prefeito por desobedecer a Lei de Responsabilidade Fiscal antes de terminar seu mandato, isto é, no próximo dia 31.

Evidentemente que estas especulações não têm cunho oficial, mas pelo movimento de vereadores observado no Legislativo que já devia estar de recesso, nota-se o clima de apatia a abandono pelo fato de todos temerem não receber o que lhes é devido por Lei, isto é, seus subsídios e vantagens.

Na cidade continua um clima de insatisfação e reclamações a todo instante nos órgãos de comunicações local. Funcionários da Educação efetivos ainda não tiveram acesso ao 13º salário e os contratados que foram demitidos também não teriam recebido dois meses atrasados anteriores ao seu afastamento, embora o prefeito Areski de Freitas tenha dito que ‘antes de terminar o Mandado todos os encargos referentes ao pessoal serão honrados, mesmo porque não pretendo sair devendo a ninguém principalmente a alguém que de alguma forma trabalhou’. Concluiu o gestor.

antonioaragão //