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guilherme genestreti
A fama de meca da pechincha já rendeu até samba: 25 de Março/ Mão de obra da Turquia (...)/ Aqui caro sai barato/ E tem até prestação. Bazares, música atribuída a Adoniran Barbosa, vendedor de tecidos ali nos anos 1930, dá a pista de que a vocação comercial da 25 de Março é, no mínimo, octogenária.
A tradição é um dos motivos de a rua estar sempre acompanhada por números nas casas do milhão e do bilhão. Ela é a resposta à seguinte indagação: por que toda véspera de Natal leva 1 milhão de pessoas por dia a um trecho de 2,5 km do centro?
É porque o consumidor sabe que, desde os anos 60, a 25, como é carinhosamente chamada, oferece os melhores preços da cidade e a maior variedade --de marcas, em alguns casos, de tamanhos e cores, em outros.
