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Cidade
05/12/2012 16:53:05

Desemprego e recessão podem ser os vilões de 2013 em União dos Palmares

Desemprego e recessão podem ser os vilões de 2013 em União dos Palmares
Empresa completa o cronograma das sobras

A noticia de que 1200 funcionários das empresas construtoras que trabalharam na construção de 5765 casas nos Conjuntos residenciais Newton Pereira, Nova Esperança, D. Conceição Lyra (em União dos Palmares) e Prefeito José Carrilho Pedrosa no distrito de Rocha Cavalcante começam a ser demitidos no inicio de janeiro de 2013 somada as 850 demissões sumárias dos funcionários contratados pela Prefeitura de União dos Palmares e ainda com a expectativa da Usina Lajinha não moer este ano serviu como mau presságio para a economia municipal e principalmente para o comercio em realizar bons negócios na época do final de ano, geralmente festiva.

 

Os reflexos da crise já começam a ser sentidas com o pouco ou nenhum movimento das feiras livres semanais e o volume quase inexistente do movimento registrado pelo comercio varejista, indícios do inicio de  uma recessão econômica sem precedentes na economia da Terra de Jorge de Lima.

 

Embora se comente que parte dos operários das obras demitidos são oriundos de outras cidades e que voltariam para suas origens, vale a observação e as consequências: muitas deles criaram raízes (até constituíram família) no município, o que aumenta a estatística do desemprego, que somado aos seis mil temporários que trabalham na safra de cana da Lajinha e aos quase novecentos demitidos da prefeitura perfazem um numero alarmante de cerca de oito mil desempregados de uma só vez.

 

Como o governo do município cujo candidato foi derrotado nas urnas atravessa uma transição e literalmente parou, existe a possibilidade no novo prefeito ter o primeiro ano de trabalhos inviabilizados graças à ‘herança’ do desemprego, do sucateamento da maquinaria da prefeitura, do abandono da cidade, da despesa com o excesso de carros agregados a municipalidade e da própria desorganização funcional na área administrativa fatores que carecem ser reparados imediatamente para a governabilidade ser restabelecida.

 

Ninguém até agora se manifestou sobre o caos: nem os vereadores atuais ou os que vão assumir que vivem a expectativa da posse cuja maior parte é totalmente leiga no campo administrativo das áreas política, social e econômica e principalmente na geração administrativa e legislativa de uma cidade carente de atenção especial. Outro fator decisivo está relacionado ao governo do Estado principalmente no segundo mandato quando parece demonstrar apatia com os problemas municipais que demonstram ter sido relegados para o segundo plano. Nenhuma iniciativa foi tomada com relação a crise do outrora fluorescente município palmarino a não ser o cumprimento de convênios com o governo federal para fugir da responsabilidade fiscal ou não passar o constrangimento da devolução das verbas ao governo federal.

 

O atual caos atinge também as instituições financeiras estabelecidas na cidade e no comércio que estão impossibilitados vender, de receber o ressarcimento do dinheiro emprestado para as compras das vendas a crédito já efetuadas e no próprio trabalhador cuja maior parte graças a inadimplência ocasionada pelo desemprego estão sendo cadastrados no SPC e na SERASA dificultando ainda mais a vida do cidadão palmarino.

redação //


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