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24/11/2012 13:45:53

Inusitado: em Branquinha, mulher joga óleo fervendo em companheiro e se reconciliam na Regional de União

Inusitado: em Branquinha, mulher joga óleo fervendo em companheiro e se reconciliam na Regional de União
Mulher após agredida, jogou oleo fervendo no companheiro

O agricultor Gilvan Rodrigues de 35 anos de idade, após ingerir uma quantidade razoável de bebida alcoólica por volta das 18:00 hs desta sexta feira (23) se dirigiu a sua residência no Assentamento Flor do Mundaú no município de Branquinha, a 65 km de Maceió, e ao chegar, discutiu acirradamente com sua companheira a agricultura Joseane Santos Alves de 30 anos de idade cuja discussão progrediu para agressão física como comumente acontece há quase três anos no lar do casal, segundo relatou a mulher a policia militar.

No meio da confusão, a menor A.B.A.S. de 11 anos de idade (que não é filha de Gilvan) saiu em defesa de sua mãe, quando foi agredida a mordidas e socos que lhe atingiram a face direita e o olho esquerdo, enquanto a agredida que estava preparando o café jogou óleo fervendo no suposto agressor.

Mãe e filha foram socorridas pelo Conselho Tutelar daquela cidade ao Hospital Regional São Vicente de Paulo para tratamento médico onde foi constatado que os ferimentos não eram graves. O primeiro fato curioso da ocorrência aconteceu na emergência do Hospital: mãe e enteada encontraram Gilvan sendo atendido da queimadura de óleo fervido, que ao ver as duas encobriu o rosto com um lençol para não ser descoberto.

Ao tomar ciência do fato delituoso, a ten. Pollyana Barros que era a Oficiala de Operações do Dia do 2º BPM determinou que a guarnição de Branquinha se deslocasse ao Hospital e efetuasse a detenção do suposto acusado que, segundo sua companheira se torna violento quando bebe e já tem dois registros de tentativas de homicídio naquela cidade.

A mulher entrou em várias contradições na Delegacia enquanto esperava ser ouvida pelo Delegado de São José da Laje Dr. Antonio Rosalvo Cardoso de plantão na 11ª DRP.

Finalmente, quando o Delegado explicava a aplicação da Lei Maria da Penha ao casal, o segundo fato curioso foi registrado: a mulher começou a acariciar os cabelos de Gilvan, que lhe pediu perdão para não removido para a Penitenciária. A agricultora relutou um pouco, perguntou se ele nunca mais repetiria o feito, e ao receber a afirmativa na presença do Delegado, o casal foi liberado e deixou as dependências da Delegacia alegres e abraçados, como se nada tivesse ocorrido. Evidentemente, o inquérito não prosperou, porém o Conselho Tutelar prometeu providências sobre a guarda da menor.

redação //

barbosa (texto e fotos) colaborador

 


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