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andrezza tavares
No próximo dia 6, acontece o julgamento do processo que tem como réus o prefeito de Igreja Nova, Neiwton Silva e o secretário municipal de Finanças, Paulo Roberto de Oliveira Silva, denunciados pelo Ministério Público Estadual (MP/AL) por atos de improbidade administrativa e fraude em licitação.
O julgamento será no pleno do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/AL), sob a relatoria do desembargador José Carlos Malta Marques.
A ação civil pública foi resultado da Operação Gabiru, desencadeada pela Polícia Federal, em 2005. A operação apurou diversas ilegalidades praticadas em vários municípios de Alagoas no que diz respeito a aplicação de verbas destinadas à compra de merenda escolar, que foram repassadas pelo governo de Alagoas, por meio do ICMS.
Em Igreja Nova, segundo denúncia do MP/AL, essa verba teria sido utilizada para a compra de pescado distribuídos à população durante a Semana Santa daquele ano. Foram gastos R$ 44.650 com a compra de 11.250 quilos de peixe corvina, pagos a Ifril – Indústria de Frios e Pesca Ltda.
Ao prefeito e ao secretário de finanças também pesam a acusação de terem efetuado contratação ilegal com dispensa de licitação, desobedecendo a Lei de Licitações Públicas, trazendo prejuízos ao erário. Além de secretário de Finanças de Igreja Nova, Paulo Roberto acumulava ainda a função de presidente da Comissão Permanente de Licitações do município.
Tramita também na Justiça Federal, um procedimento de investigação contra Neiwton Silva, aberto pelo Ministério Público Federal em Alagoas para apurar as denúncias de desvio de verbas federais descobertas pela Operação Gabiru. O processo está na Polícia Federal.