29/09/2025 21:57:18

Educação
17/09/2012 15:35:38

Após greve de 4 meses, Universidade Federal de Alagoas retoma aulas nesta terça-feira

Após greve de 4 meses, Universidade Federal de Alagoas retoma aulas nesta terça-feira
Professores em assembléia

cadaminuto //

 

As aulas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que estavam paralisadas há quatro meses, retornam nesta terça-feira (17). A decisão dos professores foi tomada após reunião realizada com o reitor Eurico Lôbo, que apresentou ações para resolver o problema da insegurança no Campus Arapiraca - que não retomará as atividades amanhã como os demais campi.

 

De acordo com a assessoria de comunicação da Ufal, a Associação de Docentes da Ufal (Adufal) atendeu às determinações estabelecidas na última assembleia, realizada na quinta-feira (13), quando foi decidido o fim da greve.

 

O retorno das aulas do Campus Arapiraca só deve ser definido após assembleia nesta quinta-feira (20), que contará com a participação da comunidade local.

 

Na última sexta-feira (14), o governador Teotonio Vilela Filho assinou, com o Poder Judiciário, Ministério Público, Assembleia Legislativa e reitoria da Ufal, um Termo de Compromisso para garantir a segurança pública no Campus em Arapiraca. Mesmo antes do início da greve, as aulas no município já estavam suspensas depois que um grupo de presidiários invadiu o prédio da instituição.

 

O Governo do Estado se comprometeu em desativar o presídio Desembargador Luís de Oliveira Sousa imediatamente após a transferência dos presos para o novo presídio de Craíbas, e encaminhar à Assembleia Legislativa um projeto de lei autorizando a doação do prédio para a Ufal. A Justiça também autorizará a transferência imediata para Maceió de possíveis detentos considerados de alta periculosidade.

 

O termo estabelece um prazo de sete meses para a transferência da totalidade da população carcerária do presídio de Arapiraca para Craíbas, a contar da data da assinatura do contrato de construção do novo presídio. Segundo o governador, o documento encerra o impasse que começou por conta da localização do Presídio Desembargador Luís de Oliveira Sousa em área vizinha à da universidade.