Foi uma grandeza o que o contato (e-mail) deste sitio de noticias recebeu desde a ultima quinta feira com relação ao abuso praticado pelos carros de som dos partidos políticos – situação e oposição – pelas ruas da cidade que anunciam os candidatos castigando os cidadãos desfilando um festival de baboseiras que obstruem a paz familiar e atingem os lares, repartições, consultórios médicos e alguns mais ousados chegam até a ensaiar um ‘passeio’ nas imediações da Delegacia e do Hospital, isto sem falar no próprio Fórum de Justiça.
Um dos condutores abordados pela reportagem e demonstrando até truculência mandou que ‘desse parte’ e ainda arrematou: ‘reclame ao Dr. ...’, o que demonstra de modo acintoso que existe determinação superior para o abuso ser cometido.
Analisando a situação friamente, se chega à conclusão que alguns candidatos não têm sequer conhecimento dos abusos em som estridente, que ao invés de passar suas mensagens para e eleitor criam revolta nestes. O que ocorre, em realidade, é que alguns destes condutores são inabilitados e têm pouca educação a começar pela domestica, e o ensejo é propicio para aparecer e demonstrar a potência dos aparelhos dos veículos que conduzem o que se transforma em abuso com forte transparência da certeza da impunidade.
Em das reuniões da Justiça Eleitoral a qual a imprensa teve acesso, foi alegado à falta de um aparelho para medir a quantidade de decibéis dos sons (altura do volume) emitidos pelos carros, o que pode servir de argumento para os que se aproveitam do momento do entusiasmo político para abusar a paz pública, porém, mesmo sem a existência dos aparelhos, é audível e perceptível a qualquer leigo o abuso.
Em uma das correspondências recebidas com a solicitação de omissão de identidade, o cidadão se expressou categoricamente sobre o assunto: ‘a maneira com que os candidatos a Prefeito e Vereador em União dos Palmares trata a paz pública em suas campanhas demonstra a apatia que a maior parte deles têm pelo povo. Infelizmente o voto é obrigatório. A resposta a estes desordeiros, tenho certeza, as urnas darão’.
antonioaragão //