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Opinião
03/08/2012 16:52:27

'Porque Sentimos Simpatia ou Antipatia?'

'Porque Sentimos Simpatia ou Antipatia?'
Dr. Jacinto Martins de Almeida

jacintomartinsalmeida //

 

Muitas vezes sentimos antipatia gratuita por uma pessoa sem uma explicação plausível para isto; ficamos nos interrogando, tentando encontrar motivos, e quase sempre não os encontramos. Para ajudar nesta tarefa, escrevi este artigo, enfocando três tipos de antipatias que com certeza enquadraram todos os tipos de motivos.

Talvez não exista nenhuma palavra que soe tão agradavelmente quanto à “simpatia”. Pois, a simpatia é muito importante, tem relação não só com o destino do individuo, mas também com a sociedade.

A simpatia está diretamente ligada à maneira simples, sincera e delicada de tratar uma pessoa com naturalidade e satisfação. Toda pessoa simpática, é carismática por natureza; tem o dom de conquistar, marcar presença; é querida e admirada. Carisma é magia, sedução; é uma vibração positiva, que encanta e cativa. Por isso, que ninguém se torna simpático de uma hora para outra.

A antipatia é simplesmente o contrário da simpatia, e pode gerar uma série de consequências desagradáveis e desfavoráveis para quem a transmite, podendo até mesmo afastar as pessoas.

                                                                      Comportamental

Tanto a SIMPATIA quanto a ANTIPATIA são reflexos de nossas atitudes. A SIMPATIA gera amizade, seduz, encanta e conquista. A ANTIPATIA provoca repulsa, desentendimento, dissabor social, desconforto de vida, incompatibilidades e ressentimentos. Portanto, através da maneira de como nos comportarmos é que irá surgir simpatia ou antipatia das pessoas em relação à gente.

A timidez excessiva, seguida de isolamento por uma pessoa que se fecha para si mesma por sentir dificuldades, insegurança ou inferioridade ao lidar com o próximo, também poderá transparecer antissocialíssimo, uma certa arrogância e gera uma antipatia gratuita.

                                                                          Energética

Desde que nascemos fomos condicionados a usar os cinco sentidos como comunicação e os mesmos são guiados pela razão, não levando em conta a nossa voz interior que às vezes nos fornece intuições, sensações e pressentimentos para realizarmos algo e que por influência da razão tememos em prosseguir. Se a razão fosse à solução de tudo não teríamos problemas e nem conflitos, viveríamos eternamente de bem com a vida.

O nosso corpo não acaba no limite de nossa pele, ele se expande muito além e emite campos de energia, por isso, quando chegamos perto de alguém já estamos nos comunicando com ela através do seu campo energético.
Esse campo energético carrega informações sobre a pessoa e reflete seu mundo interior; por exemplo: os seus pensamentos, seu caráter, seus sentimentos, etc. E, quando entramos em contato com ela temos acesso a todas essas informações. É justamente aí que surgem as simpatias ou antipatias entre as pessoas.
                                                                       

                                                                          Psicológica

Às vezes nos deparamos com uma determinada pessoa e de repente sentimos uma antipatia muito forte por ela sem uma razão aparente que a lógica não consegue explicar.

Geralmente isso ocorre, quando a pessoa antipatizada tem algum comportamento semelhante a alguém que a gente tem desafeto por ela. Por exemplo: Uma pessoa que tem o timbre de voz parecida com o de alguém que detestamos que tem o mesmo cheiro, aparência física ou qualquer característica semelhante ao nosso desafeto. Outras vezes, a pessoa que está em nossa frente está funcionando como um espelho, na medida em que tem as mesmas falhas que nós, que nos mostra tudo aquilo. Isto com certeza nos incomodam profundamente. Por estes motivos inconscientes antipatizamos algumas pessoas no momento em que nos defrontamos com ela.

 

LEMBRE-SE: Quando sentimos antipatia por alguém, na maioria das vezes o problema está em nós. Geralmente, nós que a antipatizamos por um dos motivos descritos acima. Portanto, não é aconselhável tratar mal uma pessoa que antipatizamos; porque da mesma forma que somos incapazes de esquecer uma pessoa que nos tratou bem; somos ainda mais incapazes de esquecer uma pessoa que nos tratou mal.

 

Dr. Jacinto Martins de Almeida

Psicólogo/Psicanalista/Hipnólogo/ Acupunturista

 

ESPECIALISTA NO TRATAMENTO DE MEDOS E DORES