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Municípios
29/07/2012 11:33:17

Maceió é a cidade mais violenta de Alagoas

Maceió é a cidade mais violenta de Alagoas
Ilustração

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Maceió lidera o número de assassinatos em Alagoas. Dados levantados através dos números de homicídios, no período compreendido entre janeiro a junho deste ano, entre 20 municípios alagoanos, comprovam a realidade.

 

A revelação foi feita durante a apresentação do balanço parcial do programa Brasil Mais Seguro – Alagoas, onde estiveram presentes o governador Teotonio Vilela, a secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e o secretário de Estado da Defesa Social, Dário Cesar.

 

Os dados indicam que somente no primeiro semestre deste ano, a Capital alagoana registrou 467 homicídios, quantidade próxima à soma dos assassinatos registrados em outros 19 municípios alagoanos, os quais serviram como base para o levantamento. Como detalhe nesses 19 municípios, no mesmo período, foram registrados 471 homicídios.

 

Somadas as 20 cidades mais violentas de Alagoas os números mostram que 938 foram mortas no semestre. Desse total, 58% dos homicídios aconteceram em via pública e 93% das vítimas foram homens com idade até 22 anos.

 

Já a partir da instalação do Brasil Mais Seguro – Alagoas, os resultados mostra uma redução do número de homicídios. Somente no mês de julho, a queda de crimes letais foi de 16,39% em relação ao mesmo mês do ano passado. Um efeito que representa 57% de melhoria na atuação da segurança pública.

 

Avaliando por outro parâmetro, entre julho do ano passado e o mesmo mês deste ano, a redução foi de 18% no número de crimes violentos letais intencionais (CVLI, sigla para assassinato), que incluem homicídios, latrocínios e resistência com morte.

 

Segundo explicou o secretário Dário Cesar, a cada sete homicídios, seis são por armas de fogo e o período mais violento é entre às 18h e meia noite, sendo a maioria, praticados em via pública.

Por sua vez o governador Teotonio Vilela comemorou os índices do primeiro mês, enfatizando a necessidade de novas conquistas.

 

“Isso aumenta muito a nossa responsabilidade. Temos que manter esse ritmo iniciado pelo Brasil Mais Seguro que já virou modelo no País. Precisamos consolidar e dar sustentabilidade às conquistas já feitas”, reforçou.