Proprietário mostra de pesquisa sobre o fenômeno
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waldson costa e david lucena
Uma temperatura excessivamente alta registrada dentro de uma residência no bairro da Ponta Grossa, em Maceió, assusta moradores da região. O calor, que emana de baixo do piso da casa, está sendo investigado por entidades competentes. O dono do imóvel afirma que, quando construiu a residência, há 27 anos, existia um poço de petróleo há cerca de 250 metros do terreno.
O proprietário afirmou que a temperatura, dentro da casa, chegou a alcançar a marca de 80° Celsius. “Em um momento, estava tão quente que a lâmpada da geladeira quebrou”, relatou Ademir.
Investigações preliminares realizadas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA) não detectaram a origem do problema. Nesta quinta-feira (12), agentes da Superintendência Municipal de Controle do Convívio Urbano (SMCCU) e da Eletrobras fazem uma nova investigação no local. A equipe da Gazetaweb esteve na casa e constatou que as temperaturas mais elevadas podem ser sentidas na sala e na cozinha.
O comerciante Ademir Pereira, proprietário do imóvel situado na Rua Marquês de Pombal, n° 155, disse que o inquilino havia ligado para ele há cerca de duas semanas informando sobre o problema de superaquecimento da casa. Diante da situação, ele foi à residência com um eletricista, mas não encontraram a origem do problema, apenas constataram que o calor emanava do piso.
Preocupado, Ademir acionou entidades competentes, que decidiram realizar uma investigação. Técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) e da Defesa Civil já foram ao local, mas não conseguiram elucidar o mistério. Por motivos de segurança, o morador teve que sair da residência.
Petróleo pode ser a causa
À Gazetaweb, Ademir revelou que, quando construiu a casa, havia um poço de petróleo próximo a uma igreja mórmon, situada a cerca de 250 metros do local onde a residência foi erguida. Ele acredita que a existência de petróleo no subsolo pode ser o motivo do superaquecimento.