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07/07/2012 22:39:06

Absurdo! Corpo de mulher assassinada na 3ª feira em União é achado seminu, em decomposição e cadaver deve passar a noite ao relento na margem do Rio Mundaú

Absurdo! Corpo de mulher assassinada na 3ª feira em União é achado seminu, em decomposição e cadaver deve passar a noite ao relento na margem do Rio Mundaú
Cadaver teve o rosto desfigurado

Populares acharam boiando na tarde deste sábado (07/07) nas águas do Rio Mundaú, logo após uma barragem onde as pessoas costumam pescar e bem próximo a esplanada da Usina Lajinha na zona rural de União dos Palmares, o corpo de uma mulher aparentando entre 20 e 25 anos já em estado de decomposição, seminua, com o rosto desfigurado e com perfurações no tórax provavelmente provocados por balas.

Na avaliação de um comerciante que estava no local é que o corpo provavelmente seja da domestica Elisangela da Silva de 22 anos de idade que residia no Bairro Padre Donald na periferia da cidade e que teria sido assassinada na noite da terça feira (04/07) por dois elementos que a atraíram para a margem do rio Mundaú próxima ao Centro Comunitário daquele núcleo residencial e após mata-la a tiros e pedradas a jogaram no rio. A policia militar encontrou no local do crime fios de cabelo, massa cefálica e sangue.

O cadáver foi retirado da água por volta das 15:15hs e até as 21:30hs o IML não o havia recolhido, conforme uma informação extraoficial, sob o argumento de que ‘o IML está em greve e o sistema de operacionalidade é padrão, além da preferência ser dado ao recolhimento de corpos em Maceió e que hoje não recolheremos mais de um corpo por vez’ disse um policial que pediu para não ser identificado.

O comerciante que avisou a TRIBUNA o achado macabro informou que a família da mulher, se confirmado ser o corpo de Elisangela (viúva de Cícero ‘pedreiro’ um temido matador que foi assassinado recentemente em Maceió) era bastante pobre e não tem recursos sequer para o sepultamento.

‘A mãe desta mulher é uma idosa de 65 anos que sofre de depressão e agora tem de dividir a aposentadoria com dois filhos pequenos deixados por Elisangela e o irmão é um comerciário que ganha um salário mínimo. A vontade que dá, pelo descaso com o que este assassinato está sendo tratado, é enterrar o corpo aqui mesmo como indigente – desabafou.

Na saída da reportagem do local, (um abismo com quase 20 metros entre a Usina e o rio) não havia mais ninguém - nem curiosos - e o corpo desnudado começava a exalar mau cheiro, devendo passar a noite ao relento e abandonado até que as autoridades tomem uma providencia sobre mais esta demonstração de selvageria e abandono para com o povo em pleno século XXI.

antonio aragão //

 

 

 


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