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regina carvalho
Os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiram, em assembleia, nesta quarta-feira (04), que vão continuar em greve. Sem avanço nas negociações com o governo federal, os docentes permanecem de braços cruzados por tempo indeterminado e continuam com a mesma disposição desde o dia 17 de maio quando as atividades foram suspensas.
O presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), professor Antonio Passos, informou que a categoria continua “forte e participativa”. “Amanhã (quinta-feira) estaremos instalando o comando unificado de greve com outras entidades durante uma reunião na Adufal. É uma forma de reforçar as ações”, declarou o sindicalista.
Constam na pauta de reivindicação da categoria reajuste salarial e melhores condições de trabalho. Os professores pleiteiam um reajuste de 22,08% e implantação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC).
O reitor da Ufal, professor Eurico Lôbo, informou que a pró-reitoria de graduação deverá reprogramar o calendário acadêmico quando for anunciado o fim da greve. “É um procedimento natural, como aconteceram outras vezes. Quando voltarem as aulas é que vamos contabilizar o tempo que a universidade ficou parada”, reforçou Lôbo.
