Juiz teme pela vida de delegados afastados da cúpula da Polícia Civil

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sidney tenório e flávia batista

O juiz da 17ª Vara Criminal da Capital, Maurício Brêda, solicitou que o Conselho Estadual de Segurança (Conseg) se mantenha vigilante quanto à segurança dos delegados que foram afastados da cúpula da Polícia Civil. Para ele, o Estado é responsável pela vida dos policiais que, durante a execução de suas atividades, trabalharam ativamente no combate ao crime organizado. A solicitação foi feita na manhã desta segunda-feira (2), durante reunião ordinária do Conseg.

A troca de nomes nas chefias das polícias foi publicada na edição da última terça-feira (26) do Diário Oficial do Estado, dentro do que estava estabelecido para o Plano Brasil Mais Seguro. Nomes como os dos delegados José Edson de Freitas, Lucy Mônica, Rebeca Cordeiro e Fabiana Leão foram substituídos. Agora, o juiz Maurício Brêda, representante da 17ª Vara no Conseg, quer que o governo garanta que estes profissionais não serão deslocados para trabalhos que exponham suas vidas ao perigo.

“Estas pessoas participaram de várias operações de combate ao crime organizado. Se envolveram ativamente na prisão de criminosos perigosos, além de políticos. É preciso que o Estado garanta a integridade de cada um deles e que o Conselho fique vigilante”, afirmou o juiz.

Maurício Brêda disse que já falou pessoalmente com o governador Teotonio Vilela Filho e com o secretário Dário César sobre o assunto. “O governador explicou que as mudanças foram estratégicas e que faziam parte da implantação do Plano de Segurança. Mas ele garantiu que tanto ele quanto o secretário estão atentos à segurança dos delegados”, afirmou Maurício Brêda