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O diretor-geral do Instituto Médico Legal de Alagoas, Gerson Odilon, chorou durante a coletiva, nesta sexta-feira (15), em que anunciou oficialmente sua saída do órgão. O pedido de demissão foi entregue ao governador Teotonio Vilela (PSDB) na última semana, porém, ainda não foi assinado. Além do diretor-geral, o diretor administrativo Carlos Burgo também deixa o cargo.
Odilon deixa o cargo “magoado” com a inércia do governo do Estado em relação às precariedades do órgão. “O não cumprimento de promessas feitas pelo governador é o principal motivo da minha saída. Os peritos estão há oito anos sem aumento salarial e trabalhando sem condições. Nossa estrutura tem mais de 50 anos e não atende às necessidades básicas”, declarou.
De acordo com o já ex-diretor do IML, a precária estrutura tem impossibilitado exames complementares nos corpos que dão entrada no local. “Os legistas só tem como fazer o básico. Não há nenhum outro tipo de exame que complemente a necropsia. Saio com pesar, mas só estou aguardando o governador assinar o meu pedido de demissão para deixar o cargo”, acrescentou.
Ainda não está definido o nome que substituirá Gerson Odilon na direção-geral. No entanto, para o cargo de diretor administrativo, assume o sargento da Polícia Militar Olivan Mendes vai assumir o posto.