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25/05/2012 23:08:17

Acusado pela morte de adolescentes de Coruripe é libertado

Acusado pela morte de adolescentes de Coruripe é libertado
Darlan chora ao alcançar iberdade

O jovem Darlan da Silva, acusado de envolvimento no desaparecimento e morte das adolescentes Eduarda dos Santos e Cinthia da Silva Santos, ambas de 15 anos, em Coruripe, foi libertado nesta sexta-feira (25), após ter habeas corpus acolhido pelo juiz da Comarca da cidade, Sóstenes Alex.

 

Darlan havia sido preso no último dia 16 junto com Raphael Lima, supostamente dono do veículo onde as meninas foram vistas antes de desaparecerem. Raphael continua preso, e, segundo seu advogado, Leonardo de Moraes, está sendo usado como “bode expiatório”.

 

A defesa de Raphael Lima pretende entrar com pedido de habeas corpus na próxima segunda-feira.

 

Em entrevista coletiva concedida  no escritório de seu advogado, Raimundo Palmeira, na tarde desta sexta-feira (25), Darlan falou sobre o caso. Estavam presentes os irmãos José Carlos Lima dos Santos e Niedja Lima dos Santos, além da presença de sua segunda advogada, Nathália Rocha.

 

Darlan afirmou que conhecia Raphael Lima apenas de vista, e que não havia nenhum grau de afinidade entre os jovens. Informou ainda que, no dia do crime, ele estava jogando baralho e tomando refrigerante com os amigos “Rafinha” e “Duda” no mercadinho Alvorada, no bairro de Barro Preto, em Coruripe.

 

Disse ainda que durante todos esses dias em que ficou preso, ele teria passado mal com uma crise séria de disenteria.

 

Os familiares asseguraram a inocência de Raphael Lima, e solicitaram uma investigação minuciosa sobre o empresário José Renan, proprietário da avícola que as meninas trabalhavam.

Niedja afirmou que o empresário pode ser o mandante do assassinato, além de alegar perante o delegado que ela teria dado cinco mil reais a uma mulher para dizer que foi estuprada por Raphael.

 

Ainda em seus dizeres, ela apontou que José Renan foi o mesmo que pediu à família de Cinthia roupas e acessórios para cães farejadores ajudarem na investigação, sendo que ele não é caçador e não tem cachorro treinado para tal coisa.

 

A família pretende mudar de endereço e de cidade, pois a pressão sobre eles estaria cada vez mais forte, além do sofrimento que está sendo causado pela prisão de Darlan.

 

tribunahoje //

petrônio viana e daniel maia