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25/05/2012 17:01:31

.Secretário de Rio Largo e mais dois são presos por ocultar documentos

.Secretário de Rio Largo e mais dois são presos por ocultar documentos
Prefeitura Municipal de Rio Largo

O secretário de Finanças de Rio Largo, Daniel Fernandes, a assessora direta do prefeito Toninho Lins, Tereza Laranjeiras, e seu rimão, Alexandre Laranjeiras, foram presos em flagrante por agentes da Força Nacional na tarde desta sexta-feira (25).

 

Todos foram acusados de ocultar e dificultar o acesso dos policiais a documentos da prefeitura e da Câmara Municipal, durante a operação que cumpre mandados de busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara da Capital.

 

Os três foram presos no prédio da Câmara Municipal. Alexandre Laranjeiras foi pego saindo do prédio com documentos oficiais da Casa. O secretário Daniel Fernandes negou a acusação e disse desconhecer a que documentos a polícia se refere. Tereza Laranjeiras não quis falar com a imprensa.

 

A operação

 

Equipes da Força Nacional e da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) estão na cidade de Rio Largo desde o início da manhã, cumprindo mandados de busca e apreensão na sede da Prefeitura Municipal, nas Secretarias de Finanças e Obras e na Câmara Municipal.

Quatro mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, a pedido do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público Estadual.

 

A operação, desencadeada na manhã desta sexta-feira dá sequência à ação que aconteceu no último dia 17, quando seis vereadores e um suplente de vereador de Rio Largo, foram presos, durante a sessão ordinária na Câmara de Vereadores. Um engenheiro, identificado como Ozair, e um diretor da Usina Utinga Leão, também foram presos.

 

O prefeito da cidade, Toninho Lins, teve prisão decretada e se apresentou  na última terça-feira (22) na Academia da Polícia Militar. Ele é acusado de comandar um esquema de venda ilegal de um terreno por um valor 30 vezes menor ao real. A área que valeria R$ 21 milhões foi desapropriada e vendida por apenas R$ 700 mil para a construção de casas para desabrigados das enchentes em 2010.


tudonahora //

acassia deliê e flávia batista