Jovem é executado em frente à boate do pai na Chã da Jaqueira

Por volta das 23h40 desta terça-feira (232), o jovem Douglas Alves de Oliveira, de 25 anos, voltava da casa de seu pai para sua residência, na rua Gabriel Freitas Soares, na Chã da Jaqueira, quando foi alvejado com cinco tiros.

O crime aconteceu em frente à danceteria de reggae Legenda, localizada na mesma rua e que pertence ao pai da vítima, onde Douglas trabalhava.

De acordo com a esposa de Douglas, ela chegou a ouvir os disparos e, quando foi até a rua, deparou-se com o marido morto. O rapaz foi atingido atrás da cabeça, no olho esquerdo, no pescoço, na mão esquerda e no tórax.

Marcas de sangue deixadas na porta de caminhão estacionado na rua mostram que Douglas chegou a se arrastar antes de morrer. Vizinhos contaram ainda que ouviram um primeiro disparo, depois três disparos em sequência e por fim um último tiro.

A ocorrência foi atendida pela guarnição Solo 09, do 4º Batalhão da Polícia Militar, comandada pelo sargento Ronildo.

Segundo o militar, no local do homicídio ninguém admitiu ter visto quantos eram os assassinos nem como teriam fugido após os disparos. A PM também não recebeu nenhuma informação de que Douglas tivesse qualquer envolvimento com drogas ou outros ilícitos.

Vizinhos da vítima, que deixa quatro filhos, afirmaram que Douglas era um rapaz “tranquilo, bem relacionado, nascido e criado na Chã da Jaqueira”.

Como nada foi levado da vítima, agentes da Polícia Civil disseram não acreditar que o motivo do crime tenha sido uma tentativa de assalto. As características apontam, segundo os policiais, para um possível acerto de contas.

Outro indício disso é que dois irmãos de Douglas já haviam sido assassinados no passado. Um irmão da vítima, que estava esteve no local do crime desta terça-feira, afirmou à reportagem do Tribuna Hoje que Douglas “não devia nada a ninguém, mas alguém podia estar devendo a ele e por isso resolveu matá-lo”.

O caso deverá ser investigado pelo 4º Distrito Policial, comandado pelo delegado Cícero Soares. O Instituto de Criminalística (IC) e o Instituto Médico Legal  (IML) foram acionados para periciar o local do crime e recolher o corpo de Douglas.