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17/05/2012 21:16:41

Professores da Ufal realizam assembleia no primeiro dia da greve

Professores da Ufal realizam assembleia no primeiro dia da greve
Profesosores avaliam movimento paredista

Em greve por tempo indeterminado, os professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realizam, na manhã desta quinta-feira (17), uma manifestação à porta de entrada do campus A. C. Simões, no Tabuleiro do Martins, em Maceió, reunindo-se em assembleia no auditório Professor Nabuco Lopes, no mesmo campus.

Os professores analisam o andamento das negociações da reunião – ocorrida na última terça-feira (15) – do grupo de trabalho concebido para avaliar a carreira do corpo docente da instituição de ensino.

Após o encontro, os professores irão oficializar o comando local de greve, elaborando uma agenda do movimento paredista. Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), professor Antônio Passos, a idéia é ocupar os campi da universidade durante todo o período de paralisação, desenvolvendo manifestações político-culturais.

Para a professora e diretora da Adufal Cida Batista de Oliveira, a greve tem um papel fundamental para a categoria, dada a importância das reivindicações no tocante à reestruturação da carreira dos docentes, em busca de salários justos e da defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade.

“Estamos cansados de esperar. Lutamos pela unificação da carreira desde a década de 90. O que o governo apresenta não satisfaz o conjunto de nossas cobranças”, reclama a dirigente, acrescentando que, salvo algumas pequenas modificações, o governo tem apresentado os mesmos argumentos postos desde 2010.

De acordo com a professora, há, entre os companheiros docentes, um sentimento de frustração, tanto em relação às rodadas de negociação, como no que diz respeito à Medida Provisória assinada na segunda-feira (14) pela presidenta Dilma Roussef, uma vez que o documento inclui itens que não foram debatidos com a categoria, como a questão da insalubridade – ‘que não contempla sequer o valor que vem sendo pago atualmente’.

Constituído em 2011, durante o processo de negociação com o governo, o grupo de trabalho também formado por professores da Ufal foi instituído por representantes das diversas entidades de educação superior, como o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes/SN), a Federação dos Sindicatos das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) e o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), contando ainda com a contribuição de representantes dos ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

 

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