O presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Fernando Toledo (PSDB) foi escolhido nesta terça-feira para ocupar a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado. A decisão não surpreendeu, uma vez que Toledo já teria firmado acordos com a maioria dos parlamentares para ser indicado para o lugar deixado pela aposentadoria de Isnaldo Bulhões.
A promotora de Justiça Karla Padilha recebeu três votos e os advogados Marco Toledo e Horácio Aguiar um voto cada.
Dos 27 deputados, 20 votaram no presidente do Legislativo. A Assembleia tinha ainda outro candidato, o deputado Gilvan Barros (PSDB), que não desistiu da candidatura antes mesmo da sabatina dos candidatos, na semana passada.
Ao fim da votação, Fernando Toledo declarou aos presentes e à imprensa que sentia-se honrado por cada voto recebido. “Foi um gesto democrático. A condução da eleição foi feita de maneira clara e transparente. Sinto-me honrado”, declarou Toledo.
Em um segundo momento, o presidente da ALE declarou que a escolha foi feita de maneira correta. “Não estamos ou tivemos em conflito com decisões judiciais que possam impedir a votação”.
Repulsa
As contestações iniciaram quando foi proposto que a votação fosse feita de maneira aberta. O deputado estadual Olavo Calheiros (PMDB) ressaltou que a escolha de autoridades é sempre feita de maneira secreta.
Os parlamentares, então, votaram a proposição, que pela maioria dos votos ficou acordado que a escolha seria de maneira fechada. Para João Henrique Caldas (PTN), que disse ter votado na promotora Karla Padilha para ocupar o cargo, não há transparência na Assembleia Legislativa quando uma votação é feita de maneira secreta.
Apenas JHC, e os petistas Ronaldo Medeiros e Judosn Cabral queriam que a sociedade soubesse quem teria conduzido Fernando Toledo para o Tribunal de Contas.
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petrônio vianae niguel santana