A família do rapaz acusado de ter furtado 126 mil em medicamentos da Unidade Roland Simon, no bairro do Vergel do Lago, no dia 6 de abril passado, esteve nesta terça-feira na Central de Polícia Civil, no Prado, para conversar com o delegado Cícero Rocha, do 3º Distrito Policial sobre a possível entrega de seu filho a polícia.
O pai do jovem identificado apenas como “Jô”, que não quis se identificar, disse que está envergonhado com o filho após a divulgação das imagens do furto de medicamentos de uso controlado fornecido pelo Sistema Único de Saúde, o SUS. “Ele é usuário de drogas e o que aparece na imagem com uma tatuagem nas costas”, revelou. O outro foi identificado como 'Márcio' que reside na Rua Albino Lopes, na Avenida Cabo Reis. "Ele é conhecido por ter muitas chaves mestra que abrem qualquer coisa", apontou.
A família reforçou que “Jô” encontra-se foragido, mas que estão tentando a todo o custo localizá-lo para entregá-lo a polícia. “Estou com medo de perder meu emprego”, disse o pai do acusado.
Tito Cavalcante, diretor administrativo da Unidade Roland Simon, alvo do furto no último dia 6, também estava na Central de Polícia nesta manhã e frisou que o medicamento encontrado em um contêiner no Dique-Estrada nada tem haver com o furto da unidade Roland Simon.
"Possivelmente outras unidades tenham sido alvo de furto de medicamentos, mas o lote encontrado no lixo não era da Roland Simon, o esquema pode ser muito maior", frisou.
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ana paula omena