“Nego De” volta a matar

A disputa pelo tráfico de drogas na Grota do Macaco, no Sítio São Jorge, causou mais uma vítima.

José Gomes Batista, 29, que residia junto com a mulher e dois filhos na Travessa Ipanema, na mesma localidade, foi executado a tiros de revólver na manhã desta sexta-feira (13).

“Tita”, como era mais conhecido, estava bebendo junto com os criminosos, em uma barreira, próximo de onde morava, quando foi morto. A mulher e um dos filhos da vítima chegaram ao local e ficaram em choque ao ver a cena. Os matadores levaram alguns pertences da vítima e tentaram ainda arrancar dos dedos de José Gomes um anel e a aliança de casado.

Uma equipe do Batalhão de Policiamento de Eventos (BPE), sob o comando do sargento Bartolomeu, levantou que a vítima trabalhava como segurança em um bar localizado no bairro do Jacintinho e no ano passado já havia sofrido um atentado a bala quando fazia segurança de lojas comerciais e residências em uma das ruas do mesmo bairro.

Informações chegadas a Polícia dão conta que os matadores foram “Nego De”; “Ninho” e “Preto”. A vítima, supostamente integrava uma quadrilha rival a de “Nego De”, que não aceitava que “Tita” comandasse a venda de maconha e crack na região.

“Nego De” é considerado pela maioria dos policiais como sendo um dos bandidos mais perigoso e audacioso da periferia de Maceió. Ele é acusado de ter participado da execução do sargento da PM, Cícero Soares de Melo, que era lotado no Batalhão de Policiamento Escolar (BPEsc) morto a tiros no último dia 28 de março quando fazia bico como segurança de uma panificação localizada no bairro do da Santa Lúcia, parte alta de Maceió.

Após a morte do militar, investigações da Polícia levaram para a prisão Sebastião José da Silva, 37, o irmão dele, José Antonio Pereira da Silva, 19; Fernando Faustino da Silva, 19; Erivaldo Vieira dos Santos, 18 e Danilo Batista dos Santos, 18. Também foram presos Rodrigo dos Santos e Gustavo da Silva Oliveira que tentaram fugir durante a ação dos policiais caíram e ficaram feridos, sendo levados inicialmente para o Hospital Geral do Estado (HGE).

Com o bando foram encontradas armas, munições, crack e maconha. Todos foram encaminhados para a Central de Polícia, onde foram interrogados. As prisões foram registradas na Travessa Ipanema, no mesmo local onde “Tita” foi assassinado.
Todos integram a quadrilha de traficantes e assaltantes comandada por “Nego De”. 

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