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Polícia
29/03/2012 08:33:24

Sargento da pm é executado em Maceió

Sargento da pm é executado em Maceió
Assassinos levaram arma do sargento

Mais um policial militar é executado em Alagoas. A nova vítima é o sargento Cícero Soares, que era lotado no Batalhão de Policiamento Escolar (BPesc) da Polícia Militar.

 

O militar foi assassinado a tiros na noite da quarta-feira (28), em um dos trechos da avenida Manoel Afonso de Mello, no bairro do Santa Lúcia, parta alta de Maceió. Ele trabalhava fazendo "bico"  como segurança em uma panificação.

 

Testemunhas relataram que pelo menos três homens em um Renault Clio branco, de placa não anotada participaram do crime. Informações dão conta que a arma da vítima, uma pistola Glock calibre 380, e que estava com C. Soares, desapareceu, possivelmente levada pelos assassinos.

 

Policiais que estiveram na cena do crime acharam estranho os criminosos chegarem ao local e não anunciarem assalto. De acordo com algumas pessoas, enquanto um homem ficou no volatnte do carro, outros dois se aproximaram do militar atiraram, recolheram sua pistola e foram embora, o que leva a Polícia a acreditar que foi um crime encomendado.

 

O sargento era irmão do delegado Arnaldo Soares Carvalho, um dos diretores da Polícia Civil (PC) e do juiz Geraldo Soares de Carvalho.

 

Outro militares mortos

 

No último dia 14 de fevereiro o sargento reformado Jorge Carlos Pereira Rodrigues, foi assassinado ao deixar a agência bancária do Bradesco localizada na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em Maceió. Dois homens em uma moto teriam participado do crime. Como detalhe os criminosos deixaram o dinheiro sacado pela vítima. Ninguém foi preso.

 

Já no dia 15 de março a vítima foi o policial militar identificado pelo nome de Walter de Sá Carvalho, que trabalhava no 10° Batalhão da Polícia Militar (BPM) de Palmeira dos Índios, interior de Alagoas.

 

A pm havia saído do trabalho e apanhou um micro-ônibus que faz a linha Palmeira/Maceió em um ponto de parada na cidade de Mabibondo. No Povoado Porangaba, no município de Atalaia, o militar percebeu que quatro homens, que supostamente embarcaram em Belém, estavam armados.

 

Acreditando que os desconhecidos estariam se preparando para assaltar o coletivo, Walter de Sá telefonou para o 190 e relatou sua desconfiança. Porém, a conversava com a atendente no número de emergência da Polícia Militar (PM) foi ouvida por um dos suspeitos.

 

Walter estava conversando com outro passageiro, um patrulheiro da Polícia Rodoviária Federal (PRF), quando recebeu o tiro. O amigo da PRF, temendo mais mortes, preferiu não reagir e por está sem o fardamento, não foi reconhecido pelos criminosos. Parte da quadrilha que matou Walter de Sá foi presa na final da manhã da quarta-feira (28).

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