Em clima de comoção e revolta foi sepultado no final da tarde desta sexta feira (16) na cidade de Branquinha o corpo do vigilante José Francisco da Silva Junior de 36 anos residente na Rua do ‘Cacimbão’ naquela cidade, morto a tiros de revolver as 2:00 hs da madrugada de hoje nas proximidades da Quadra Municipal de Esportes onde trabalhava, após sugerir a dois ‘amigos’ de infância que pararassem de beber porque hoje seria um dia de trabalho.
O chefe de expediente da distrital daquela cidade Ivanildo Barbosa que desde a madrugada diligencia no sentido de prender os dois acusados mesmo estando à delegacia com a viatura quebrada, disse à reportagem que o trabalhador rural Givanildo da Silva vulgo ‘Gil’ de 34 anos de idade residente na Travessa Julio Maia havia, a cerca de um mês passado trocado um revolver calibre 38 em uma aparelhagem de som, e que desde então, quando bebia, confidenciava a amigos que logo mataria uma pessoa.
A intenção criminosa de ‘Gil’ se tornou realidade na madrugada de hoje, que segundo o chefe de polícia bebia em um bar próximo do crime em companhia de Ranilson da Silva vulgo ‘Nissa’ e de outros amigos, que devido ao adiantado da hora se recolheram a seus lares. Foi então que a vitima que era tratado por ‘Junior’ e que conhecia a dupla se aproximou e avisou do adiantado da hora.
Sem discussão, ‘Gil’ e ‘Nissa’ se levantaram e foram em direção à residência de ‘Gil’ que mandou o amigo apanhar a arma e voltou já atirando contra o ‘amigo’ de infância que não teve chance de defesa. Junior mesmo baleado ainda tentou correr, mas caiu alguns metros adiante.
Socorrido por uma van que faz o transporte alternativo foi levado ao Hospital Regional São Vicente de Paulo em União, medicado, e pela gravidade dos ferimentos, foi conduzido ao HGE em uma ambulância do SAMU, onde, no meio de uma intervenção cirúrgica foi acometido de hemorragia interna e entrou em óbito.
Junior era irmão do sargento da PM conhecido como Bernardo e de uma jovem contabilista que trabalha e é bastante conhecida em União dos Palmares. Seu falecimento causou comoção junto à sociedade local que o conhecia como rapaz pacato e trabalhador.
O Delegado Distrital daquela cidade Dr. Renivaldo Batista após abrir o competente inquérito informou que vai pedir a prisão preventiva dos dois assassinos, caso eles não se apresentem espontaneamente até o prazo determinado pela Lei.
antonio aragão //