Perícia de Alagoas recebe projeto piloto de sistema de recursos humanos

Teve início, nesta quarta-feira (14), o treinamento dos servidores da Pericia Oficial do Estado de Alagoas (Poal) que irão trabalhar com um novo sistema de informações de recursos humanos. A nova ferramenta tecnológica que servirá como projeto piloto para a ampliação nos órgãos de segurança será aplicada pela primeira vez em um órgão governamental do Estado.

Segundo Leandro Moraes, consultor de projetos da empresa Black bee, responsável pelo levantamento e pelo início da aplicação do projeto piloto na perícia, o sistema têm entre suas funções fazer a gestão e administração da vida funcional dos servidores.

“A ferramenta é um banco de dados que faz a gestão de controle da vida do servidor desde a entrada até o desligamento da instituição. No dia a dia, o sistema irá fazer o controle das promoções, férias, licenças médicas, faltas, como também gerir os assentamentos, a quantidade de dependentes, os cargos e funções exercidas, ou seja, ele vai ficar alimentando o histórico do servidor”, explicou Moraes.

O sistema que já vem sendo utilizado com sucesso em outros estados e será aplicado em etapas. A primeira, que se iniciou nesta quarta, foi destinado ao núcleo de pessoas da Poal e, em seguida, o projeto vai abranger a emissão sistematizada de laudos, processos, relatórios, boletins de ocorrências, análises criminais e estatística.

De acordo com o assessor especial da Poal Severino Lira, o sistema foi implantando inicialmente no núcleo de pessoas na sede da direção da perícia devido ao fato de ela concentrar os recursos humanos de todos os institutos. Nesse primeiro passo, foram repassadas ao consultor da empresa informações sobre as normas de funcionamento dos setores, as formas de progressão e os cargos existentes, considerando os efetivos da Pericia Oficial, os servidores de outras instituições e os que prestam serviço.

“Iniciamos hoje com o treinamento dos servidores do núcleo de pessoas que serão responsáveis pela alimentação do sistema, que é o único reconhecido oficialmente pela Associação Brasileira de Criminalística”, afirmou o assessor.

Ainda segundo Lira, haverá outras etapas para aplicação do sistema, que ser levado também aos Institutos Médicos Legais de Maceió e Arapiraca e de Criminalística. Nesses órgãos, o sistema terá outras funcionalidades tecnológicas de acordo com as suas especificidades, mas sempre objetivando a integração completa das unidades, principalmente na operação e gerenciamento.

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aarão josé