Durante assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (09), no auditório do Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), no centro de Maceió, agentes de polícia descartaram a possibilidade de greve, pelo menos até o próximo dia 16. Entre as reivindicações da classe estão aumento salarial (60% do salário de um delegado), implantação do Plano de Cargos e Carreira (PCC) e redução do tempo de trabalho para a aposentadoria das mulheres da instituição.
A categoria deliberou, por unanimidade, que fará uma vigilía na porta da Secretaria de Estado da Gestão Pública (Segesp), a partir das 8h do dia 13. Os sindicalistas prometem permanecer no local até que o secretário Alexandre Lages os receba para negociar os pontos contidos na pauta de negociação.
Além disso, ficou agendada uma assembleia para a tarde de 16 de março com indicativo de paralisação por tempo indeterminado. A marcação segue uma ordem da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol). Simultanemanente, os policiais civis estarão reunidos em todo o Brasil neste dia para discutir, entre outros pontos, a possibilidade de uma greve nacional que começaria no dia 18.
O Sindpol definiu, com a categoria, que vai ingressar com um mandado de segurança para reformular a lei de aposentadoria para mulheres que são agentes de polícia. Atualmente, elas deixam de trabalhar quando completam 30 anos de contribuição – sendo 20 na Polícia Civil e mais dez anos fora da instituição. O sindicato quer 25 anos no total – 15 na PC e 10 fora.
A luta ainda é para que as portarias que abrem sindicâncias aos agentes que participaram de protestos sejam revogadas.
Uma reunião entre uma comissão da entidade e a Segesp aconteceria no último dia 7, mas foi adiada para o dia 13. Para pressionar, os sindicalistas vão ficar na porta da secretaria até que sejam recebidos pelo secretário.
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thiago gomes