Até agora o carnaval fez quinze vítimas fatais em Maceió e região metropolitana. Os números são do Instituto Médico Legal (IML) Estácio de Lima e refletem a situação de menos de 72 horas da festa de momo. Somente nesse domingo, foram assassinadas dez pessoas.
Mesmo diante desses dados, com reforço do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Força Nacional nas regiões mais críticas, o comandante do Policiamento Capital, tenente-coronel Gilmar Batinga faz um balanço positivo do carnaval.
Gilmar Batinga informou que uma das áreas mais problemáticas é a Praça Moleque Namorador, na Ponta Grossa, tradicional ponto de carnaval de rua de Maceió. “Na Praça Moleque Namorador temos registrado alguns problemas como brigas devido ao álcool e confusões feitas por jovens que acabam bebendo demais”, detalhou o comandante do CPC.
No litoral Sul e Norte o índice de ocorrência está dentro do esperado, segundo avaliação do CPC. “Está tudo tranquilo, dentro do esperado. Acredito que como foi feito planejamento com antedência, estipulando horários, a situação está mais tranquila”, acrescentou Batinga.
Para evitar ameaças e agressões dentro de unidades de saúde da capital, homens da Polícia Militar foram escalados para o serviço. É uma medida tomada para impedir que parentes de vítimas desrespeitem normas, tentando entrar a todo custo, por exemplo, no Hospital Geral do Estado (HGE) e ambulatórios. “É preciso manter a ordem. No HGE colocamos uma dupla de policiais para ajudar nos trabalhos”, reforça o tenente-coronel.
Homens da Força Nacional estão auxiliando na segurança de conjuntos da parte alta da cidade e na região do Dique-estrada, considerado pela PM como prioritários por conta do histórico de violência.
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regina carvalho e roberta batista