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16/02/2012 10:28:24

Famílias que vivem em barracos de papelão no centro de União pedem socorro ao Programa 'Minha Casa Minha Vida'

Famílias que vivem em barracos de papelão no centro de União pedem socorro ao Programa 'Minha Casa Minha Vida'
Os barracos se localizam nos fundos do Fórum de Justiça

Apesar da ampla divulgação na imprensa nacional de que o Governo Federal pretende erradicar a miséria no Brasil e as metas traçadas recentemente pelo Programa ‘Alagoas tem Pressa’ do Governador Teotônio Vilela a reportagem deste noticioso atendendo a denuncias de populares encontrou na Rua Vereador Ubirajara de Magalhães Lopes (fundos do Fórum de Justiça Juiz Franklin de Lima) duas famílias vivendo em barracos de papelão na mais extrema pobreza o que retrata a atual situação do povo nordestino e alagoano e por conseqüência de União dos Palmares.

As duas famílias têm histórias muito parecidas. O primeiro ao chegar ao local foi um gari (hoje aposentado) que prestou 25 anos de serviços a Prefeitura Municipal e a ganhou o terreno (que antes da construção do Fórum era desabitado) do então Prefeito Iran Menezes. A família do aposentado residia na margem do Rio Mundaú e ficou desabrigada da enchente. Já dona Alexssiana veio morar no local trazida pela mãe que morreu no barraco sem ter tido acesso a uma casa própria.

O aposentado vive sozinho com sua mulher, mas a família de dona Alexssiana já tem dois filhos, inclusive uma menina de 2 anos de idade que inicia a vida em local insalubre. As dependências sanitárias – também de papelão – não é interligada ao saneamento e a fossa vive cheia já tendo se tornado um ambiente ideal para a proliferação de mosquitos portadores de doenças; a água domestica utilizada nas cozinhas não têm como escoar e já se infiltrou nas paredes dos vizinhos que aterraram o terreno.

Nos barracos cobertos de telhas de amianto, o calor é insuportável obrigando a domestica a dormir ao relento com seus filhos menores. Quando chove e as paredes que são de papelão ficam molhadas, é necessário uma peregrinação pelas lojas em busca de caixas vazias.

Procurado pela reportagem o advogado Paulo Roberto Alves Cavalcanti citado pelos moradores do local reafirmou seu propósito em doar uma casa para as duas famílias (que não são parentes), pedindo inclusive para não ser filmado; Porém, na rápida conversa que manteve com o repórter confirmou em parte a declaração do aposentado da promessa de um terreno e da construção de uma casa.

Enquanto a casa não vem, os vizinhos ao perceberem a presença da reportagem formularam reclamações sobre o mau cheiro das fossas e da condição humana das duas famílias.

A pergunta é: qual o destino das duas famílias e o que espera aquelas duas crianças do futuro?

Veja a reportagem completa no link da TV Tribuna

antonio aragão //


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