Ferro diz que abdica de suplência se polícia comprovar plano

O deputado estadual Cícero Ferro (PMN) afirmou, nesta quinta-feira (5), que abre mão da vaga de suplente na Assembleia Legislativa de Alagoas caso as polícias Civil e Federal consigam provar que ele está envolvido em um plano para assassinar deputados. Além de negar as acusações, Ferro questionou o fato das polícias não apresentarem provas sobre o suposto envolvimento dele na trama.

“Em momento algum pensei em fazer isso, até porque sou muito amigo da família Tavares e conheço a família Holanda, nutro uma amizade pelo Dudu. Se realmente surgiram denúncias, deveriam prender os policiais para que a denúncia pudesse ser apresentada”, explicou à imprensa, rebatendo as acusações de que estaria planejando a morte de Dudu Holanda (PDS) e de Maurício Tavares (PTB) para assumir a vaga no Legislativo.

O deputado negou conhecer policiais no estado de Pernambuco, com exceção de Bergson Toledo, ex-superintendente da Polícia Federal em Alagoas. “Não mantenho nenhuma relação de proximidade com policiais de Pernambuco. O único que conheço, que é o Bergson, não gosta de mim. Ele tem raiva, mas não sei o motivo”.

Ferro informou que coloca à disposição da Justiça os sigilos bancário e telefônico para que dúvidas sobre sua suposta participação no plano seja esclarecida. “Eu coloco a disposição o meus sigilos bancário e telefônico. Eu incomodo! Diante das posições firmes e declarações fortes, eu incomodo muita gente”, acrescentou.

Para o deputado, a declaração de que o provável candidato à prefeitura da Barra de São Miguel, Nicolau Neto, também teria sido ameaçado é uma “asneira”.

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