O ano foi movimentado e ao mesmo tempo proveitoso para o Ministério Público Estadual. O procurador-geral de Justiça, Eduardo Tavares, e seus promotores foram bem exigidos em 2011. Deste modo, a reportagem da Tribuna Independente conversou com o chefe do MP alagoano para debater sobre como foi este ano, que se somou a mais um na luta contra a ilicitude em Alagoas.
Questionado sobre qual foi o destaque do ano na esfera do MP, Eduardo Tavares ressaltou que, “o ponto alto do Ministério Público de Alagoas em 2011 foi justamente o combate efetivo à corrupção e à improbidade”.
“Ingressamos com inúmeras ações civis por ato de improbidade e outras tantas denúncias à Justiça contra muitos agentes públicos em razão da prática de atos de improbidade e de delitos contra a administração pública. Esta atuação firme tem marcado a trajetória do MP de Alagoas em todo o Estado”, reforçou Tavares.
Como vistas a essa atuação, o cidadão tem uma função importantíssima no combate à má versação do dinheiro público. Segundo Eduardo Tavares, “a sociedade tem estado mais atenta ao comportamento dos maus gestores e, quando possível, tem denunciado os seus desmandos. Essa postura tem ajudado o Ministério Público a agir e a defender o patrimônio público”.
Neste sentido, completa o procurador-geral, “o MP tem adotado uma postura mais pró-ativa, ou seja: por seus representantes, tem ido a fundo na fiscalização da aplicação dos recursos públicos, contando para isso com a parceria de diversos organismos estatais. Esse papel moderno do MP tem proporcionado uma maior efetividade no desempenho de sua atividade de controle”.
Este ano o MP foi obrigado a intervir em municípios como Branquinha, Palmeira dos Índios, Limoeiro de Anadia e agora mais recentemente Água Branca: todos com indícios de nepotismo. De acordo com Tavares, é uma verdadeira praga.
“O mau gestor ainda aposta na impunidade e segue cometendo a prática reprovável do nepotismo. Nos indignamos com isso. Costumo dizer que é por isso que alguns maus administradores públicos não toleram a ideia de ser fiscalizados. Eles insistem em agir na obscuridade. Por isso agimos com rigor”, disse.
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