Funcionários do Colégio Batista Alagoano (CBA) paralisaram as atividades hoje pela manhã em protesto pelo pagamento dos salários atrasados. Eles revelam que os vencimentos completos não são depositados há vários meses e que a dívida total da instituição com os empregados alcança R$ 1,5 milhão. Os diretores avaliam o caso em uma reunião interna. Já foi anunciado que a escola fecha as portas a partir do ano que vem.
Representantes do Sindicato dos Trabalhadores de Instituições de Ensino Privado (Sinpro-AL) estão reforçando a mobilização, que segue pacífica na porta do colégio, situado no bairro do Farol, em Maceió. Os sindicalistas informam que 90% dos trabalhadores assinaram o aviso prévio e aguardam a rescisão contratual. Mas, a principal reivindicação é com relação aos proventos.
Estudantes e alguns professores dizem apoiar a causa e continuam lamentando a situação do CBA, uma instituição que até então é referência no ensino tradicionalista do Estado. Outros protestos podem acontecer, de acordo com o Sinpro, caso a negociação com os diretores não aconteça.
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