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30/11/2011 17:42:39

Brasileiras têm filhos cada vez mais tarde

Brasileiras têm filhos cada vez mais tarde
Ilustração

A taxa de fecundidade das brasileiras menores de 24 anos acelerou sua queda nos últimos anos. A constatação é do estudo Estatísticas do Registro Civil 2010 divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) nesta quarta-feira.

Em 2000, 21,7% das crianças foram geradas por brasileiras com menos de 20 anos. Em 2005, o número baixou 1 ponto percentual para 20,7% e em 2010 chegou a 18,4%, 2,3 pontos percentuais a menos. A mesma tendência foi apresentada pelas mulheres entre 20 e 24 anos. Em 2000, esse grupo de mulheres foi responsável por 30,8% nos nascimentos. Cinco anos depois a taxa baixou para 30,4%. Em 2010, chegou a 27,5%.

A partir dessa idade, nos grupos analisados de 25 a 29, 30 a 34, 35 a 39 e 40 a 44 foi registrado aumento na proporção de nascimentos, como é possível ver na tabela abaixo.

Segundo a pesquisa, em São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal as proporções de nascimentos com mães de 25 a 29 anos já são maiores que as observadas entre 20 e 24 anos, além do volume de nascimentos do grupo de mães de 30 a 34 anos ser maior que o verificado entre as mães adolescentes. Esse último fator também é encontrado em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Em oposição a este perfil estão os Estados do Pará, Acre, Tocantins e Maranhão, onde as proporções de nascidos de mães dos grupos etários de 20 a 24 anos e menores de 20 anos foram as mais elevadas no total.

.: Registros extemporâneos

Os nascimentos não registrados em cartórios no ano de sua ocorrência são incorporados às Estatísticas do Registro Civil nos anos posteriores, como registros extemporâneos. Neste categoria, o destaque são as reduções registradas em Estados que possuíam um índice bem fraco. No Maranhão e no Piauí, essas taxas caíram respectivamente, de 73,1%, em 2000, para 20,0%, em 2010, e de 71,6%, em 2000 para 13,4%, em 2010.

De acordo com o IBGE, houve redução dos percentuais em todas as unidades da federação na comparação feita com o ano de 2005 e, em 2010, os Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina foram os que tiveram as menores proporções observadas, respectivamente, 1,2%, 1,8% e 1,8%. Os maiores percentuais ocorreram no Amazonas (28,0%) e no Pará (26,5%).

As Estatísticas do Registro Civil são publicadas desde 1974 e são resultados resultado da coleta das informações prestadas pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, Varas de Família, Foros ou Varas Cíveis e os Tabelionatos de Notas do País.

 

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