13º movimenta R$ 800 milhões em Alagoas

Mais uma conclusão de ano está por vir e sempre vem aquela dúvida de como aplicar o dinheiro do 13º salário. Normalmente duas estratégias dividem as opiniões:  cair nas compras de fim de ano ou economizar para pagar despesas futuras.

O economista Cícero Péricles acredita no aumento do potencial de consumo dos alagoanos dos segmento de consumo ‘C’, onde a renda varia entre R$ 1.100 e R$ 5.500.

De acordo com o especialista, a previsão é a de que no período do recebimento do 13º salário, que vai de novembro até janeiro de 2012,  a economia alagoana deve movimentar R$ 800 milhões, o que corresponde a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. Além disso, segundo ele, o desejo de consumo tradiconalmente fala mais alto que o da necessidade de se prevenir para quitar eventuais despesas como impostos de início de ano.

“Esse dinheiro chega numa boa hora e, com ele, se pode realizar alguns sonhos acalentados ao longo do ano, como a compra de um eletroeletrônicos, a exemplo de um novo celular ou TV, a reforma na casa, a festa familiar”.

Mesmo com a necessidade de economizar para enfrentar as despesas de janeiro, o economista informou que é “tradição” do brasileiro ceder à pressão do mercado, principalmente no limiar das festas de confraternização. Para os alagoanos economizar também pode não ser prioridade.

“A poupança é construída a partir de um cálculo que envolve uma renúncia imediata ao consumo, e a pressão do consumo pelo 13º é muito forte. Primeiro, pelas múltiplas necessidades permanentes de quem o recebe: despesas regulares, compras, dívidas, pequenos investimentos, entre outros.