O parlamentar estadual Lelo Maia mantém sua postura de denunciar o que classifica como uma rotina de penalizações excessivas por parte da Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito de Maceió (DMTT).
Na manhã desta segunda-feira (17), o político compartilhou em suas redes sociais um vídeo onde um ex-profissional de transporte por aplicativo relata que precisou interromper suas atividades devido à quantidade de autos de infração emitidos pelo órgão municipal. O ex-motorista afirma que a perseguição da DMTT tem dificultado sua sustentação na profissão, ao relatar que no mês passado recebeu quatro multas na mesma localização, ao mesmo horário e no mesmo dia.
Além do vídeo, Lelo Maia revelou que recebeu o conteúdo por mensagem e acrescentou um áudio do ex-contratado, no qual ele narra os detalhes da situação. O deputado destacou que, em apenas um minuto, o motorista recebeu quatro notificações, duas delas idênticas, mudando apenas alguns detalhes, mas com valores iguais. O condutor também comentou que as multas ocorreram enquanto os agentes estavam parados na esquina, dentro do próprio veículo, demonstrando uma suposta arbitrariedade na abordagem.
"São quatro multas em um minuto, duas delas repetidas, com os mesmos valores... E o mais grave: as autuações aconteceram enquanto os agentes permaneciam parados na esquina, dentro do carro. Essa prática da autuação excessiva prejudica a rotina do trabalhador de forma injusta", afirmou o deputado.
Desde uma discussão recente com agentes da DMTT, Lelo Maia tem reiterado suas críticas à atuação do órgão, apontando falhas na fiscalização e execução de suas funções. A autarquia municipal é considerada uma entidade que gera medo e insatisfação entre os motoristas de veículos na cidade, que acreditam que sua atuação deveria estar voltada ao serviço público, e não à arrecadação de multas de forma indiscriminada.
O parlamentar alertou que, se a atual gestão da DMTT continuar sem fiscalização adequada, o trabalho da autarquia não será bem conduzido, prejudicando tanto os motoristas quanto a administração pública, que deveria garantir uma fiscalização justa e transparente.