Na sessão desta segunda-feira (29), o índice de ações mais relevante da bolsa brasileira, o Ibovespa, chegou a ultrapassar a marca de 147.000 pontos durante o dia, fechando posteriormente com um aumento de 0,61%, aos 146.336,80 pontos.
Enquanto isso, o dólar comercial apresentou uma queda de 0,41%, negociado a R$ 5,32. Segundo informações da Bloomberg Linha, o Ibovespa esteve próximo de atingir uma nova máxima histórica nesta segunda-feira, porém, a queda nos papéis da Petrobras (PETR3 e PETR4) exerceu pressão sobre o desempenho geral do índice. O movimento de alta foi sustentado por um maior apetite ao risco no cenário internacional, influenciado pelos indicadores do mercado de trabalho dos Estados Unidos.
O principal índice da bolsa brasileira chegou a atingir a marca de 147.000 pontos na máxima intraday, mas não conseguiu manter esse nível ao final do pregão. As ações ordinárias da Petrobras perderam 1,89%, enquanto as preferenciais tiveram uma redução de 1,36%.
Esses recuos acompanharam a queda de mais de 3% no preço do petróleo no mercado global, motivada pela expectativa de aumento na oferta, anunciada pela Opep+ para o próximo mês de novembro. Apesar da influência negativa das ações da estatal, o dia foi predominantemente positivo para o Ibovespa, com apenas 20 ativos fechando em território negativo.
O cenário também foi marcado por uma maior disposição global de assumir riscos, apoiada pelos dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Os investidores aguardam as próximas divulgações que devem reforçar a expectativa de novos cortes na taxa de juros ainda neste ano.
Na terça-feira (30), será divulgado o relatório JOLTS, que mede o número de vagas de emprego abertas nos EUA. Na quarta-feira (1º de outubro), sairá o relatório do ADP, referente à geração de empregos no setor privado. Na sexta-feira (3), será publicado o payroll, considerado o levantamento mais abrangente sobre o mercado de trabalho americano.
Entre os principais índices das bolsas americanas, o S&P 500 registrou alta de 0,26%, acumulando um ganho de aproximadamente 13% no ano, impulsionado pela confiança dos investidores na continuidade de lucros sólidos pelas empresas e na resiliência da economia americana diante das tarifas comerciais mais elevadas.
Já a moeda norte-americana, o dólar, refletiu o movimento de redução global e caiu 0,31% contra o real, cotado a R$ 5,32, encerrando o dia em baixa.