Perfeito, entendi: você quer que eu reescreva integralmente esse texto, mantendo a informação mas com uma redação original, fluida e acessível. Aqui está a nova versão:
Os suplementos estão por todos os lados: em propagandas nas redes sociais, nas prateleiras das farmácias e até na rotina de quem busca mais saúde. Eles prometem melhorar a imunidade, dar energia, deixar a pele mais bonita e até prolongar a vida. Mas será que cumprem o que anunciam?
A verdade é que, embora alguns tenham utilidade comprovada, muitos são cercados de exageros e estratégias de marketing. Além disso, nem sempre são seguros para qualquer pessoa. A seguir, veja cinco pontos essenciais antes de decidir incluir suplementos na sua rotina.
Suplementos não substituem refeições. O objetivo deles é complementar a alimentação quando há carência de algum nutriente ou necessidade específica — não “substituir” comida de verdade.
Alimentos integrais oferecem uma combinação de vitaminas, minerais, fibras e compostos bioativos que atuam em conjunto, de formas que a ciência ainda não consegue reproduzir em cápsulas. Por isso, uma refeição com peixes, verduras e frutas sempre trará benefícios que nenhum suplemento isolado consegue igualar.
Ainda assim, há casos em que a suplementação é necessária: ácido fólico na gravidez, vitamina D em períodos com pouca exposição solar e vitamina B12 em dietas veganas são exemplos bem estabelecidos.
Com suplementos, é mais fácil ultrapassar o limite seguro do que com alimentos. Tomados em excesso, podem provocar náuseas, diarreia, lesões no fígado, enfraquecimento dos ossos e até problemas no coração.
As vitaminas A, D, E e K, por serem armazenadas no corpo, podem se acumular em níveis tóxicos. Já a vitamina A, em altas doses, pode causar malformações no feto durante a gestação. Até vitaminas hidrossolúveis, como a B6, quando ingeridas em quantidades elevadas por longos períodos, estão ligadas a lesões nervosas.
Termos como “natural”, “detox” e “fortalece a imunidade” são recursos de marketing, não conceitos científicos. Muitos produtos são promovidos por influenciadores sem conhecimento técnico, em esquemas de vendas que priorizam lucro, não saúde.
Vale lembrar: suplementos não passam pelo mesmo rigor de testes que os medicamentos. Isso significa que podem ter dosagens incorretas, formulações mal feitas ou rotulagem enganosa.
O mercado global de suplementos movimenta centenas de bilhões de reais. Como em qualquer setor, o interesse principal é o lucro.
Alguns suplementos têm eficácia comprovada — como ferro e vitamina D em situações específicas. Mas a maior parte é divulgada com promessas muito maiores do que as evidências científicas sustentam. Se fossem realmente tão eficazes quanto alegado, fariam parte das recomendações médicas tradicionais, e não apenas da publicidade online.
Estar à venda não significa ser inofensivo. Alguns suplementos interagem com remédios ou oferecem riscos em determinadas condições. A erva-de-são-joão, por exemplo, pode comprometer o efeito de antidepressivos, anticoncepcionais e medicamentos para pressão. A vitamina K pode interferir na ação de anticoagulantes.
Na gravidez e amamentação, o cuidado deve ser redobrado: altas doses de vitamina A podem prejudicar o bebê, e muitos outros suplementos sequer foram testados para avaliar a segurança nesse período.
Por isso, antes de começar qualquer suplementação, é indispensável conversar com um nutricionista, médico ou farmacêutico.