A pouco mais de um mês da audiência de conciliação entre Iran Ferreira, o Luva de Pedreiro, e seu ex-empresário Allan Jesus, a Justiça descobriu que o influenciador não possuía os milhões que afirmava ter em contas bloqueadas. Segundo a quebra de sigilo bancário, todas as 16 contas em seu nome somam apenas R$ 65.
Luva de Pedreiro alegava que R$ 5,2 milhões estavam bloqueados e chegou a pedir a liberação de R$ 2,2 milhões, já que teria depositado R$ 3 milhões em juízo. No entanto, os advogados de Allan Jesus afirmam que a realidade financeira do influenciador não condiz com o que foi apresentado no processo, levantando suspeitas de ocultação de patrimônio.
Aquisição de bens e suspeita de movimentação financeira
Os advogados apontam que, apesar do saldo insignificante nas contas bancárias, Luva de Pedreiro adquiriu bens valiosos, como uma casa de R$ 1 milhão em João Pessoa, além de outros itens de alto valor, viagens e veículos. A defesa de Allan agora cobra explicações sobre como o dinheiro "desapareceu", uma vez que as contas estavam bloqueadas por decisão judicial e, teoricamente, sem acesso.
O bloqueio dos valores foi determinado porque o influenciador descumpriu uma decisão judicial no processo contra seu ex-empresário. Ele deveria realizar depósitos mensais em juízo, mas não efetuou os pagamentos nos meses de maio e junho de 2024, alegando falta de rendimentos no período.
Audiência pode definir novos desdobramentos do caso
A Justiça agendou uma audiência especial para 27 de março, na tentativa de conciliação entre as partes e para evitar prolongamento do processo. Caso não haja acordo, os advogados de Allan afirmam que adotarão medidas mais rígidas para garantir o cumprimento das determinações judiciais.
A assessoria de Luva de Pedreiro ainda não se pronunciou sobre o caso.