com gazetaweb //
Os moradores do residencial Teotônio Vilela, condomínio localizado próximo ao terminal de ônibus do bairro Serraria, na parte alta de Maceió, acordaram neste domingo (28) sob uma tragédia. Um incêndio de grandes proporções atingiu o apartamento 304, do bloco 14, provocando a morte de uma das moradoras, identificada como Eliselma da Silva Moura, de 27 anos.
Duas equipes do Corpo de Bombeiros foram até o local para conter as chamas. Os militares relataram que o incêndio começou a se alastrar por volta das sete horas e que a maior incidência de fogo ocorria no quarto da moradora. Não se sabe se a vítima, que morava sozinha, teria chegado a pedir por socorro, mas, pela posição do corpo, os bombeiros acreditam que ela estivesse dormindo no momento do incidente. Eliselma era namorada do jogador de futebol Edson Baiano que joga atualmente na Paraíba e quando recebeu a notícia estava a caminho do Ceará.
Alguns chegaram a cogitar a possibilidade de que Eliselma teria tentado suicídio, hipótese descartada por vizinhos. Segundo informações recebidas, Eliselma era de Porto de Pedras e veio morar sozinha em Maceió há cerca de três anos, há doze meses no apartamento onde morreu. Ela era aluna do 2º período de Engenharia de Produção de uma faculdade particular. Familiares da vítima foram chamados e, ao chegarem ao local, informaram que Eliselma já havia passado por um quadro depressivo e tomava remédio para dormir.
Uma equipe do Instituto de Criminalística chegou ao residencial logo que foi acionada, porém teve de aguardar a autorização dos bombeiros para poder desenvolver o trabalho pericial. "O imóvel está comprometido e é arriscado o acesso de pessoas. Por isso estamos tomando todas as precauções"- explica o tenente CB Cavalcante.
O apartamento teve, segundo a perita Adriana, rachaduras em todos os cômodos. É possível que em 10 dias saia o resultado apontando o que provocou a tragédia.
Expectativa
Os moradores do bloco 14 entraram em polvorosa quando o tenente CB Cavalcante se reuniu com eles para avisar que não seria permitido a entrada de ninguém em seus apartamentos.
"A polícia foi chamada para nos auxiliar e só iremos autorizar que entrem se o engenheiro da Defesa Civil disser que não há riscos de desabamento, porque a situação lá em cima está crítica"- relata o tenente.