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27/02/2010 00:00:00

Municípios

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antonio aragão // Fonte quitério fernandes (colaborador)

 

Desde o inicio da noite da ultima quinta feira (25) até as 18,30 horas desta sexta que o município de Santana do Mundaú a 110km de Maceió ficou privado do potencial energético fornecido pela CEAL, fato que causou transtornos e literalmente parou a cidade e o funcionamento das repartições a exemplo da Prefeitura, Correios, Cartório, Caixa Eletrônico, Secretarias Municipais e estabelecimentos comerciais que utilizam à energia elétrica para funcionar.

 

Embora a população tenha reclamado através do telefone de número inicial 0800, a atendente insistia no pedido de uma senha contida na conta e nos casos da zona rural ainda solicitava a exata localização do imóvel ou ponto de referencia onde estava faltando energia e confirmava que “a equipe já está no local, e a previsão é de 20 minutos para a normalização” o que na ótica de muitos clientes não passa de um atendimento absurdo.

 

Como o escritório regional da empresa que jurisdiciona Santana do Mundaú se situa em Rio Largo e o sistema telefônico da cidade ainda é analógico, nada além dos apelos para a telefonista de plantão que se seguia a uma gravação eletrônica, restou ao contribuinte senão esperar que o fornecimento fosse restabelecido quase 24 horas após ser interrompido.

 

Ninguém no escritório de União dos Palmares soube informar o que em realidade aconteceu; apenas um funcionário que circulava em uma caminhoneta a serviço da empresa disse se tratar da “quebra de um condutor (fio) de alta tensão que desligou um barramento” o que nada explicava e convencia aos consumidores leigos que apenas queriam ver as luzes acesas e os aparelhos eletrônicos funcionando normalmente em sua residência ou estabelecimento comercial.

 

Em decorrência da inconveniência, donas de casa, proprietários de bares restaurantes e frigoríficos tiveram víveres, verduras, conservas, carnes e peixes estragados a exemplo das escolas que funcionam nos três períodos e que perderam os alimentos que seriam utilizados na merenda que carecem ser mantidos no gelo, tornando o período caótico e dispendioso, cujos prejuízos se estenderam à zona rural já que nas fazendas e sítios a maioria das escolas funcionam no período noturno e onde também há necessidade de serem ligados aparelhos eletrônicos como forrageiras e similares, sem falar no abastecimento dos veículos de emergência e de trabalho do município a exemplo das ambulâncias que utilizam bombas eletrônicas para encher os tanques.

 

O lazer da comunidade também foi prejudicado, pois as repetidoras das emissoras de TV locais e as antenas parabólicas não funcionaram. Como costumeiramente acontece, o prejuízo ficou debitado na conta da comunidade que não tem a quem reclamar quando ocorrem abusos desta natureza.